A planta orobuchi é difundida em todos os estados do Brasil, exceto cinco
O Ministério da Saúde do Brasil divulgou nesta sexta-feira um boletim de saúde reconhecendo a propagação da febre Urobuchi em todo o país, com exceção de apenas cinco estados dos 27: Distrito Federal (Brasília), Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, informou a agência Brasil News.
Dados divulgados pelo Comitê de Vigilância de Vírus Transmissíveis indicam que até o início da semana o Brasil registrava 7.653 casos da doença e duas mortes.
O estado do Amazonas lidera o ranking de casos de febre de Orobuchi com 3.228 casos, seguido por Rondônia (1.710 casos), Bahia (844 casos), Espírito Santo (441 casos) e Acre (270 casos).
Em julho, o Ministério da Saúde confirmou a morte de duas pessoas por febre de Oroboche na Bahia. Antes disso, nenhuma morte por esta doença havia sido relatada na literatura científica global.
Segundo o ministério, as duas vítimas eram mulheres com menos de 30 anos, que não apresentavam comorbidades, e ambas apresentavam sinais e sintomas semelhantes aos da dengue grave.
Nos estados de Pernambuco, Bahia e Acre, oito casos de possível transmissão vertical da febre de Urobuchi – onde a infecção é passada de mãe para filho durante a gravidez ou parto – permanecem em investigação.
Metade dos bebés nasceu com malformações congénitas, incluindo microcefalia, enquanto a outra metade não sobreviveu. Além disso, um caso de óbito fetal está sendo investigado no estado do Ceará.
A febre de Arobush é transmitida pela picada de mosquitos ou mosquitos papagaios. Por ser atraído pela matéria orgânica, recomenda-se manter os quintais limpos, retirando folhas e resíduos orgânicos. Além disso, usar roupas de mangas compridas e pernas largas e sapatos fechados em áreas onde os insetos são comuns pode ajudar a reduzir o risco de infestação.
“Comunicador. Ávido fanático pela web. Profissional de álcool. Organizador premiado. Defensor do bacon.”