Uma variante P1 foi encontrada pela primeira vez no Brasil como mutada e pode afetar vacinas: um estudo

  • A maior autoridade de saúde pública do Brasil está alertando sobre a variante do vírus Corona P.1, que foi encontrada pela primeira vez no Brasil.
  • Fiucrose disse que algumas mutações podem tornar a vacina mais resistente às vacinas.
  • Outro estudo publicado na quarta-feira indicou que P.1 pode reinfectar pessoas que foram previamente infectadas com COVID-19.
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Pesquisadores da principal autoridade de saúde pública do Brasil alertaram que um dos tipos de coronavírus que está causando um aumento nos casos no Brasil, Canadá e outros lugares está se tornando uma forma “particularmente preocupante” que pode torná-lo mais resistente às vacinas.

Um novo estudo foi publicado quarta-feira Isso indica que a variante, conhecida como P.1, também é capaz de reinfectar pessoas que já foram infectadas com o Coronavírus.

Felipe Nfica, pesquisador da Autoridade de Saúde Pública, Fiucrose, disse que as novas mutações afetam a parte do vírus associada às células, chamada de proteína spike, e podem tornar as vacinas direcionadas a essa proteína menos eficazes In Reuters.

“Achamos que é outro mecanismo de escape que o vírus cria para evitar a resposta do anticorpo”, disse Navika. Ele opera em Manaus, Amazonas, onde a versão P.1 acredita-se ter se originado em dezembro.

Ele acrescentou: “Isso é particularmente preocupante porque o vírus continua acelerando seu desenvolvimento.”

Navika disse que as novas mudanças parecem semelhantes às mutações vistas na variante descoberta pela primeira vez na África do Sul, chamada B.1.351. Nos primeiros testes de laboratório, os anticorpos Pfizer-BioNTech e a vacina COVID-19 da Moderna também não foram capazes de se ligar ao B.1.351 em comparação com o coronavírus original.

Em um estudo separado publicado na quarta-feira, os pesquisadores disseram que uma infecção anterior com o Coronavirus fornece 54% a 79% de proteção contra a infecção P.1 futura, em comparação com a proteção contra a infecção COVID-19 com outras cepas virais. O estudo foi realizado pela Universidade de São Paulo, Imperial College London e Universidade de Oxford.

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A Agência de Saúde Pública do Canadá, como houve um aumento nos casos P.1 nas últimas semanas, Ele disse em um comunicado na quinta-feira As primeiras evidências sugerem que a variante P.1 pode reduzir a eficácia da vacina, “tornando mais importante controlar sua disseminação”.

P.1 é cerca de duas vezes a infecção do vírus original e se espalhou para 36 países, De acordo com a Global Initiative to Share All Influenza Data. Menos de 500 casos foram relatados nos Estados Unidos em 31 estados, de acordo com Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Em países onde é proeminente, P.1 afeta um grande número de jovens adultos. Dados de hospitais brasileiros mostram que, em março, mais da metade de todos os pacientes em terapia intensiva tinha 40 anos ou menos. In Reuters.

Esther Sabino, cientista da Escola de Medicina da Universidade de São Paulo, disse à Reuters que outras mutações na variante P.1 não foram surpreendentes, dada a velocidade de transmissão.

“Se você tem um alto índice de transmissão, como é o caso do Brasil no momento, aumenta o risco de novas mutações e variantes”, disse ela.

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