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O autocarro de Tete pára no dia 19 de março em São Paulo, Brasil.
O autocarro de Tete pára no dia 19 de março em São Paulo, Brasil. Rodrigo Paiva / Getty Images

Na segunda-feira, o governo de São Paulo anunciou planos para impedir que a variante do coronavírus identificada pela primeira vez na Índia chegue à cidade mais populosa do Brasil, depois que um caso confirmado e outra suspeita de infecção foram descobertos no nordeste do país.

Os passageiros que apresentarem sintomas serão enviados pela Estação Rodoviária do Tietê, uma das estações de ônibus mais movimentadas do país, para as instalações do hospital para os testes do Covid-19, informou um comunicado da prefeitura. Os motoristas de caminhão que apresentam sintomas e os que trafegam nas rodovias também serão testados.

A medida vem na esteira de uma coletiva de imprensa realizada neste fim de semana pelo ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Quiroga, que anunciou medidas destinadas a prevenir a propagação da variante B.1.617 na esperança de prevenir a transmissão na comunidade.

A primeira ação do governo federal foi enviar 600 mil testes rápidos ao estado nordestino do Maranhão, onde foi detectado o primeiro caso do novo tipo no Brasil.

O paciente é um homem de 54 anos que estava em um navio que viajou da Malásia para o Brasil. O paciente está internado em São Luís, capital do Maranhão, desde 14 de maio.

Segundo Kiroga, os testes serão feitos em passageiros de aeroportos e fronteiras estaduais. “Qualquer passageiro que tiver um teste rápido positivo deve se submeter a um teste RT-PCR com pesquisa genética para verificar a variante indiana”, disse o ministro.

A mesma estratégia será repetida em Guarulhos, o aeroporto mais movimentado do Brasil, no estado de São Paulo, e nas principais rodovias e rodoviárias do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Na semana passada, o governo brasileiro proibiu ou em trânsito voos da Índia, Reino Unido, Irlanda do Norte ou África do Sul de entrar no país.

Além do Maranhão, um caso suspeito do tipo que foi identificado pela primeira vez na Índia está sendo investigado no estado do Ceará, também na região Nordeste, e há dois casos sob investigação no estado do Pará, norte do Brasil, de acordo com declarações dos governos desses estados.

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