Site do governo brasileiro não chega contra fake news, diz Pimenta – MercoPress

Pimenta diz que site do governo brasileiro não é suficiente contra fake news

Sexta-feira, 7 de abril de 2023 – 10:22 UTC


Pimenta disse sobre a queda nos índices de vacinação

O chefe da secretaria de comunicação social da Presidência da República, Paulo Pimenta, insistiu esta semana que o site lançado pelas autoridades na semana passada para combater as notícias falsas não substitui a importância dos sites privados. Pimenta disse em entrevista que a plataforma não pretende substituir as agências profissionais de checagem de fatos.

“Este site do governo não é um órgão de investigação. É um espaço do governo para esclarecer a população. porque passa segurança, e as pessoas voltam a confiar naquela informação do governo federal “É uma informação confiável. É uma fonte importante”, disse Pimenta.

Nos últimos dias, a plataforma recebeu críticas de jornalistas ligados a agências de checagem de notícias e especialistas no combate à desinformação porque, segundo eles, a página se apresentará como uma agência de checagem de notícias. Segundo especialistas, o termo “centro de esclarecimentos” seria mais adequado.

Atualmente, a página se apresenta como um “portal de utilidade pública e informações sobre políticas públicas e ações governamentais”, com o objetivo de “esclarecer informações sobre o governo federal”. A plataforma traz relatórios emitidos pela Secretaria de Comunicação (Secom) que refutam as notícias falsas que circulam nas redes. O site também fornece instruções aos usuários sobre como denunciar notícias falsas em cada rede social.

Como ministro-chefe do SICOM, Pimenta também falou sobre algumas das consequências das fake news para as políticas públicas e citou malefícios da vacinação. O Ministro da Saúde me procurou por causa da quantidade de informações falsas que circulam nas redes sociais sobre as campanhas de vacinação. O Brasil já é referência mundial nessa área. Atingimos 89% de cobertura vacinal no país. “Hoje temos menos de 60%”, disse Pimenta.

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Doenças como sarampo e poliomielite, que haviam sido erradicadas, retornaram. Durante a pandemia de covid, testemunhamos uma tragédia. Agora já são 700.000 mortes, muitas das quais poderiam ter sido evitadas se não fossem as campanhas de desinformação.”

Pimenta destacou que a disseminação de notícias falsas não é um problema exclusivo do Brasil. O ministro justificou a necessidade de uma campanha oficial contra a desinformação, com orçamento de R$ 20 milhões (cerca de R$ 3.952.960), dos quais R$ 5,6 milhões (cerca de R$ 1.106.829) são gastos na primeira fase, que prevê o lançamento de uma plataforma e anúncios por três meses em TV, rádio, sites, redes sociais e cinemas.

Não é uma situação que envolve apenas o Brasil. Tive a oportunidade de acompanhar muito esse debate internacionalmente. “O governo federal acaba sendo uma das vítimas prioritárias de atos criminosos de desinformação e fake news”, disse Pimenta.

(Fonte: Agência Brasil)

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