“Senna” para a Netflix brasileira dirigido por Vicente Amorim – Variedades

“Senna”, a maior e mais ambiciosa série latino-americana de todos os tempos da Netflix, agora tem um diretor. O veterano diretor brasileiro Vicente Amorim – cujos créditos incluem “Good” com Viggo Mortensen e “Yakuza Princess” com o cantor nipo-americano Masumi e Jonathan Rhys Meyers – entrou em produção.

Retratando a vida do gênio das corridas de Fórmula 1, Ayrton Senna, “Senna”, produzido para a Netflix Brasil pela Gullane em São Paulo em parceria com a família Senna, está em produção.

A Netflix Brasil anunciou na segunda-feira que a minissérie de fantasia de oito episódios vai “intimar o homem que se tornou um herói nacional e conquistou o mundo”.

Parece ser o maior show que a Netflix já fez para um de seus maiores mercados em qualquer lugar do mundo. Em janeiro de 2021, foi relatado que a Netflix já havia operado 19 milhões de contas domésticas no Brasil, o que equivale a aproximadamente 25,49 milhões de contas em toda a Ásia.

“Tive muitos ídolos no esporte, mas apenas um herói, o Cena. Assisti às corridas dele, torci por ele, me inspirei nele e chorei no dia em que ele morreu”, disse Amorim, resumindo os sentimentos de talvez a maioria dos brasileiros para o personagem de Cena.

Parece que “Senna” vai ressoar internacionalmente.

Em 2009, uma pesquisa com 217 atuais e ex-pilotos de Fórmula 1 realizada pela revista Autosport nomeou Senna “o maior piloto de Fórmula 1 que já existiu”. Várias outras pesquisas – da BBC Sport, da revista de corrida F1 e do Bild am Sonntag da Alemanha – chegaram ao mesmo veredicto.

“Senna foi um herói internacional e, por meio da Netflix, uma série sobre ele será curtida mundo afora – será uma série internacional, produzida e dirigida por brasileiros, que vai transportar o público local e contar a grande história de Senna para novos públicos. e fãs antigos em todos os lugares”, disse Amorim.

Filho de um diplomata que cresceu em Londres, Washington, D.C., Brasília, Rio de Janeiro e Holanda, fala português, inglês, espanhol e francês — o que não custa nada fazer uma série sobre um esporte internacional como Fórmula 1 — Amorim estourou há duas décadas com um trio de dramas que mesclava astros internacionais ou de alto nível: Ponto Nacional e Social: “O Meio do Mundo”, de 2003, com Wagner Moura, que disputou em São Sebastião; o single “Dirty Hearts” de 2012 com Tsuyoshi Ihara, a história da intolerância que assolava a sociedade japonesa em São Paulo no final da Segunda Guerra Mundial; Entre eles, o thriller de moralidade alemão dos anos 1930 Good, estrelado por Viggo Mortensen, fez parte das listas dos dez melhores do ano de vários críticos, incluindo The Hollywood Reporter e The New York Observer.

Desde 2017, o thriller motociclista “Motorrad” figura como um de seus melhores e mais distantes filmes, porém, Amorim vem se tornando cada vez mais um diretor de thrillers e thrillers, seja o shooter da Globoplay de 2019. The Division, o sangrento conto de vingança de 2021” Yakuza Princess”, adquirido pela XYZ Films, ou o ainda curvo “Santo”, um thriller de perseguição propulsivo que marca a primeira série da Netflix na Espanha e no Brasil que Amorim acaba de publicar.

“Trabalho e paixão definiram quem foi Cena e o que seria esta série”, disse Amorim. “Vamos colocar o público no banco do motorista, com Senna, de cada um dos carros que ele dirigiu e tentar desvendar sua genialidade e, ao mesmo tempo, buscar entender o homem, abrindo uma janela para sua vida pessoal, a desafios e sua carreira incrivelmente vitoriosa em um esporte forjado contra não-europeus.”

Em representação da Amorim APA e, como Administrador, da Black Rabbit Media.

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