BRASÍLIA (Reuters) – O Senado brasileiro aprovou nesta quinta-feira a extensão da isenção de impostos sobre a folha de pagamento de 17 setores econômicos até dezembro de 2023, medida considerada essencial para a economia de empregos durante a desaceleração do crescimento causada pela pandemia do coronavírus.
O projeto de lei já foi aprovado na Câmara dos Deputados e encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro para ser sancionado.
Bolsonaro elogiou a aprovação. “Se ele não tivesse passado, estaríamos testemunhando um desemprego em massa.”
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O presidente propôs a extensão de impostos há um mês, sacrificando a receita do governo para evitar o agravamento do desemprego de dois dígitos.
A isenção cobre muitos dos setores mais intensivos em mão de obra, como construção civil, produtores de têxteis e calçados e empresas de transporte e comunicações. Várias empresas ameaçaram demitir trabalhadores se as isenções, concedidas pela primeira vez em 2014, expirarem no final de 2021.
Segundo dados oficiais, um número recorde de brasileiros deixou totalmente o mercado de trabalho, com a taxa de desemprego alcançando 13,2% nos três meses até agosto.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe, lutando para encontrar recursos financeiros para evitar o aprofundamento do déficit orçamentário do Brasil, têm resistido à prorrogação, que está estimada em pelo menos R $ 8 bilhões (US $ 1,48 bilhão) ao ano.
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(Reportagem de Maria Carolina Marcello) Edição de Richard Boleyn
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