Portugal lidera um projeto europeu de educação científica que se prepara para enfrentar os desafios da saúde pública. O PAFSE cria parcerias de “Parcerias para Educação em Ciências” entre escolas, universidades, centros de pesquisa, laboratórios, empresas, associações e representantes da sociedade civil, entre outros, e os engaja em esforços de enriquecimento Educação em áreas curriculares STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática) com sua contribuição para a saúde pública.
Numa primeira fase, segundo nota de imprensa, o projecto vai concentrar toda a comunidade escolar e parceiros na preparação para reduzir os riscos de doenças infecciosas e epidemias, mas vai estender-se a outros problemas, como obesidade infantil, cancro, zoonoses, etc. e diabetes. ou acidentes rodoviários ou desigualdades na saúde.
O projeto PAFSE – Partnerships for Science Education – integra nove instituições de 4 países – Portugal, Grécia, Chipre e Polónia. Em Portugal, é dirigido pela Escola Nacional de Saúde Pública e apoiado pela Direcção-Geral da Educação e pela Direcção-Geral da Saúde.
A atual pandemia Covid-19 teve grandes impactos na sociedade e colocou a questão da saúde pública na agenda global. A preocupação com a propagação de doenças infecciosas e zoonóticas, ou seja, doenças transmitidas entre animais e humanos, são questões que são abordadas não só pela comunidade científica, mas também pela população em geral, sempre fortemente apoiada nas novas tecnologias e tecnologias emergentes.
Foi este o impulso para o desenvolvimento do projecto PAFSE, com a participação de investigadores de cinco instituições portuguesas: Universidade NOVA de Lisboa – Escola Nacional de Saúde Pública (líder do projecto), Instituto de Sistemas, Engenharia Informática, Tecnologia e Ciência (INESC TEC ), Universidade do Minho e Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e Bandit Português.
Para o cumprimento dos objetivos, os membros do consórcio vão estabelecer diversas parcerias, com entidades interessadas no projeto, com o objetivo de dinamizar a aprendizagem ao nível do terceiro ciclo de ensino, que promove a literacia em saúde nas aulas de saúde – ciências, física, química, matemática e tecnologia da informação. O projeto também prevê atividades em clubes de ciências e ambientes comunitários, com o apoio de parceiros, usando ambientes de aprendizagem inovadores para despertar o interesse e a curiosidade dos jovens, por um lado pelos currículos e carreiras em STEM, e por outro, para torná-los embaixadores da saúde pública em seus ambientes de vida.
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