O primeiro avião comercial de passageiros A330neo da companhia aérea portuguesa TAP é visto no hub de entrega da Airbus em Colomiere, perto de Toulouse, França, em 26 de novembro de 2018. REUTERS/Regis Duvignau
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LISBOA (Reuters) – A problemática empresa portuguesa TAP registrou perdas anuais de 1,6 bilhão de euros (1,74 bilhão de dólares) nesta segunda-feira, ao mesmo tempo em que expressou “otimismo cauteloso” de que 2022 será melhor, apesar da incerteza causada pela guerra e pandemia na Ucrânia.
A companhia aérea, que é controlada em 72,5% pelo Estado português, está sujeita a um resgate de 3,2 mil milhões de euros aprovado por Bruxelas e foi forçada a reduzir o tamanho da sua frota, cortar mais de 2.900 postos de trabalho e cortar salários.
A Agência Tunisiana de Notícias disse que seus resultados para o ano de 2021 foram afetados pelo fechamento de seu negócio de manutenção de aeronaves no Brasil e pela desvalorização do euro em relação ao dólar.
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A empresa, juntamente com o resto do setor, ainda enfrenta “níveis de incerteza sem precedentes” devido a vários fatores, desde o COVID-19 até a invasão russa da Ucrânia, disse a CEO Christine Ormeris Wedner em entrevista coletiva.
Ela disse que a inflação mais alta pode criar mais desafios, principalmente devido ao custo de materiais e combustível.
O diretor financeiro, Gonçalo Perez, disse que a companhia aérea precisa “continuar a atuar de acordo” com seu plano de reestruturação para entregar melhores resultados no futuro.
“Implementar o plano é maximizar a receita, mas também controlar os custos”, disse Peres a repórteres. “Existem muitos fatores externos, então precisamos encontrar estratégias para mitigá-los.”
No âmbito do plano de reestruturação, a TAP também foi obrigada a encerrar e encerrar o seu negócio de manutenção de aeronaves no Brasil, o que representa um prejuízo único de 1,03 mil milhões de euros.
Em 2020, a companhia aérea registou 1,2 mil milhões de euros em prejuízos devido à pandemia. Ourmieres-Widener disse ser improvável que a TAP atinja níveis pré-pandemia antes do próximo ano.
A empresa transportou 5,83 milhões de passageiros no ano passado, um aumento de 25% em relação a 2020, mas apenas 34% em relação ao nível pré-pandemia em 2019.
(1 dólar = 0,9170 euros)
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(Reportagem de Patrícia Vicente Roa e Catarina Dimoni); Edição por Inti Landauro, Ed Osmond e Mike Harrison
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