O PIB brasileiro do segundo trimestre, divulgado pelo Instituto Internacional de Estatística, mostra que a economia não está crescendo. Sua recuperação foi prejudicada pela crise da água (que afeta os custos de produção) e pela política (que mina a confiança dos investidores).
A queda de -0,1% frustrou as expectativas do mercado e do governo de que o país avançaria em relação ao que era antes da crise da saúde. O ministro Paulo Guedes disse que a economia “anda para os lados” no “período mais trágico da pandemia”.
Esperava-se que o Brasil crescesse cerca de 5% este ano só porque 2020 foi um ano ruim. Essa dinâmica atual e futura pode ser vista no desempenho desigual entre a indústria e a agricultura, de um lado, e os serviços, de outro.
Os primeiros regrediram, mas ainda estão acima do nível de 2019, e o último, prejudicado pela pandemia, progrediu sem retornar aos níveis anteriores à Covid.
Com desemprego, energia cara, riscos financeiros e turbulência no Planalto, a previsão para 2022 é inferior a 2%.
Algumas pessoas já estão falando sobre estagflação – inflação alta sem crescimento econômico.
Traduzido por Kiratiana Freelon
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