Os Estados Unidos devem fazer mais para estreitar as relações com o funcionário da Câmara Americana de Comércio e o Brasil

Uma visão geral de uma bandeira brasileira rasgada, ao lado do Palácio do Planalto, em Brasília, Brasil, 8 de janeiro de 2021 REUTERS/Adriano Machado

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São Paulo, 7 de abril (Reuters) – (Esta reportagem de 7 de abril corrige a manchete para dizer “oficial da Câmara de Comércio dos EUA” em vez de “oficial de comércio dos EUA”)

O governo Biden não está fazendo o suficiente para formar uma aliança de longo prazo com o Brasil, disse Myron Brilliant, chefe de assuntos internacionais da Câmara de Comércio Americana, em entrevista coletiva em São Paulo na quinta-feira.

“Do meu ponto de vista franco, não acho que o governo Biden esteja fazendo o suficiente para se concentrar nesta região”, disse ele sobre a nona maior economia do mundo, acrescentando que parte do motivo é a agenda doméstica dos EUA.

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Brilliant disse que a falta de envolvimento dos EUA em toda a América Latina significa que “as oportunidades não foram desenvolvidas (nem são) um plano estratégico de longo prazo da maneira que esperamos”.

A ausência dos Estados Unidos abriu caminho para outros parceiros se conectarem e fazerem negócios com o Brasil.

“O que vimos na última década é um enorme aumento no investimento e na participação chinesa na região”, disse Brilliant. “Também estamos vendo o envolvimento da Rússia. Podemos dizer que os Estados Unidos devem estar presentes”, acrescentou.

Os Estados Unidos são o segundo parceiro comercial mais importante do Brasil depois da China. A diferença é que o Brasil tem superávit comercial com o país asiático e déficit com os Estados Unidos

Brasil e Estados Unidos competem como exportadores de commodities agrícolas como soja, carne e milho.

No primeiro trimestre do ano, o Brasil registrou déficit comercial de US$ 3,8 bilhões com os Estados Unidos e superávit de US$ 4,7 bilhões com a China, segundo dados do governo brasileiro.

Os dados mostraram que os EUA responderam por cerca de 11% do total das exportações brasileiras neste período, enquanto a China foi cerca de 28%.

“Definir o comércio em termos de déficit e superávit está errado”, disse Brilliant. “O que é importante para nós é que haja igualdade de condições”.

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(Reportagem de Anna Manu). Edição por Leslie Adler, Bernard Orr

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