Oi avança em FTTH nos estados do interior do sul do Brasil

A operadora brasileira de telecomunicações Oi continuou avançando na banda larga de fibra no interior do país, encerrando em novembro com 520.000 clientes de fibra para casa (FTTH) e 2,1 milhões de casas de fibra para os três estados e o Distrito Federal que compreende o Centro-Oeste Região.

A base de banda larga de fibra da Oi cresceu 98,8% ano a ano na região em novembro, em comparação com um crescimento médio de mercado de 57% no mesmo período, de acordo com os últimos dados do regulador Anatel.

A região Centro-Oeste é composta pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além da capital federal Brasília.

A Oi afirma ter adicionado 259.000 assinaturas de fibra nesses estados ao longo do ano, dando-lhes uma média de 21.000 adições por mês.

Em outubro, a base de fibra da Oi no Centro-Oeste cresceu 2,4% em novembro, ante uma queda média de 9,4% no mercado, disse a operadora. A Oi lidera essa região com 32,6% dos 1,6 milhão de acessos de banda larga por fibra no final de novembro, segundo a Anatel.

Enquanto isso, no sul do Brasil (estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), a Oi disse que encerrou 2021 com 850.000 clientes FTTH e 3,5 milhões de domicílios aptos a receber atendimento em 63 cidades da região.

A empresa também lidera o mercado de banda larga de fibra no sul do Brasil, com 17,1% dos 5,2 milhões de acessos registrados nesses estados em novembro, segundo dados da Anatel.

A Oi está focada em se tornar uma empresa de serviços de fibra óptica como parte de seu plano de transformação de seus negócios.

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A empresa de telecomunicações estima que mais de 40 milhões de prédios ainda não estejam conectados por fibra no Brasil, com a empresa almejando uma participação de mercado de 20% a 25% desse total.

Apesar do crescimento e liderança da Oi em algumas regiões, a Telefônica continua liderando o mercado nacional no Brasil, que encerrou em novembro com 4,53 milhões de clientes de banda larga fibra, ante 3,62 milhões da Oi.

A Telefônica, cujas operações de internet fixa estão amplamente concentradas na região sudeste mais populosa e rica, principalmente no estado de São Paulo, conquistou 1,15 milhão de clientes de banda larga de fibra em todo o país nos 12 meses encerrados em 30 de novembro.

É aproximadamente o mesmo valor (1,10 milhão) adicionado pela Oi, que entrou recentemente no estado de São Paulo.

A Telefônica pretende atingir 29 milhões de residências conectadas por fibra (locais conectados, não necessariamente clientes) no Brasil até 2024.

A Oi, por sua vez, está em processo de conclusão da venda de sua unidade móvel por 15,8 bilhões de reais (US$ 2,84 bilhões) para um consórcio de outras três operadoras locais no Brasil (Telefônica, TIM e Claro), além de uma participação de 51% participação em ativos de infraestrutura de fibra óptica (Consolidado e renomeado V.tal) por 10,6 bilhões de reais de fundos associados ao BTG Pactual.

Após a conclusão desta transação, que também incluirá a integração dos ativos de fibra óptica submarina da GlobeNet e uma contribuição do comprador de SAR 1,5 bilhão, a Oi deterá 42% da V.tal.

Por meio da V.tal, a Oi pretende atingir 32 milhões de residências com faixas de fibra até 2025.

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O presidente da Oi, Rodrigo Abreu, espera que a venda da Oi Mobile, que enfrenta resistência de operadoras menores e entidades de defesa do consumidor, e do controle da V.tal, seja aprovada e concluída pelos órgãos reguladores antes do final do trimestre.

O desinvestimento da Oi, que também inclui a venda de transmissões de TV via satélite, torres e data centers, é fundamental para que a empresa de telecomunicações resolva seus problemas financeiros, saia do processo de recuperação judicial e consiga acessar o mercado de dívida.

Em um relatório recente, a Fitch observou que as vendas de ativos da Oi “progrediram”, aumentando a perspectiva de um aumento de liquidez no curto prazo. A Fitch confirmou todos os ratings da Oi em “CCC+”.

No entanto, “se os recursos do desinvestimento de SAR 26 bilhões não forem usados ​​para reduzir a dívida em mais de SAR 15 bilhões, e os negócios restantes da Oi (Nova Oi) continuarem a mostrar tendências de receita abaixo das expectativas, um rebaixamento de 1-2 graus pode ocorrer”, ela avisou a agência de classificação. .

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