Uma visão geral mostra as condições da água no Rio Biriba antes da Cúpula das Nações da Floresta Amazônica, em Belém, Pará, Brasil, em 5 de agosto de 2023. REUTERS/Osley Marcelino Obtenção de direitos de licenciamento
SÃO PAULO (Reuters) – O desmatamento na Amazônia brasileira caiu 22,3% nos 12 meses até julho, mostraram dados do governo nesta sexta-feira, a menor área da maior floresta tropical do mundo a ser desmatada desde 2019.
Cerca de 9.001 quilômetros quadrados (3.475,31 milhas quadradas) de floresta amazônica – muitas vezes descrita como os “pulmões do mundo” por sua capacidade de absorver dióxido de carbono – foram desmatados nos 12 meses até julho, de acordo com dados da agência brasileira de pesquisa espacial Enppi. .
Isto se compara aos 11.568 quilômetros quadrados que a Enppi disse terem sido desmatados no mesmo período do ano anterior.
Os dados, produzidos anualmente pelo programa de monitoramento por satélite PRODES, do Inpe, são muito mais precisos do que o sistema de alerta DETER, que publica números semanais.
A escala da destruição na Amazónia aumentou sob o governo do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que enfraqueceu as agências de protecção ambiental, abrindo caminho a um influxo de mineiros, pecuaristas e grileiros ilegais para limpar a floresta.
O atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo mandato começou no início deste ano, apostou sua reputação internacional na reconstrução do sistema de proteção da floresta tropical e na redução do desmatamento.
Relatado por Peter Frontini. Editado por Kylie Maddrey
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