O clima de festa está bom! Rio de Janeiro espera volta do carnaval

Lantejoulas rodopiam, bumbos estrondam: depois do cancelamento da COVID-19, o carnaval está de volta – pelo menos nas escolas de samba do Rio de Janeiro, que esperam entrar na festa do século daqui a três meses.

As escolas de samba de elite da cidade litorânea brasileira começaram a ensaiar novamente, esperando que as autoridades permitam que as festividades do carnaval continuem de 25 de fevereiro a 1º de março.

As escolas querem que o Carnaval de Retorno de 2022 seja o maior desde 1919, o ano em que os residentes do Rio reviveram alegremente a devastação causada por outra pandemia, a Gripe Espanhola.

Este carnaval entrou para a história como uma das festas mais lendárias de todos os tempos.

Agora, a situação é semelhante. Depois que o carnaval deste ano foi cancelado devido ao COVID-19, as autoridades dizem que a recente queda nos casos pode tornar possível a libertação no próximo ano.

A campeã do desfile do carnaval carioca, a escola de samba Viradouro, chegou a escolher o carnaval de 1919 como tema da marcha de retorno.

Em um ensaio recente, os membros da escola alegremente aninharam-se na pista de dança e soltaram música, principalmente sem máscaras.

Enquanto a “Rainha da Bateria” da escola brilhava em uma minissaia com detalhes dourados, o baterista veterano Pipes da Silva Pinto conduziu cerca de 50 percussionistas no ensaio, assobiando alto em seu pescoço.

“Vamos ter o maior carnaval desde 1919”, disse Pinto, 65 anos.

“No Rio de Janeiro, o samba ficou preso em nossas vidas, assim como o futebol e a praia.”

O comparecimento ao ensaio foi restrito devido ao COVID-19, mas isso não diminuiu o clima.

“Este é um grito de liberdade para voltar para casa”, disse Leonina Gabriel, de 35 anos.

READ  Disciplina fiscal 'não negociável' se Lula vencer eleição brasileira de companheiro de equipe Por Reuters

“É uma felicidade ilimitada: podemos tirar nossas máscaras, estamos vacinados”.

incerteza constante

No entanto, as autoridades estão mais cautelosas.

Dizem que fazer carnaval vai depender do panorama epidemiológico.

O evento é um pesadelo em potencial para um epidemiologista: mais de 2 milhões de turistas costumam descer ao Rio para festejar, festejar de perto.

O vírus matou mais de 600.000 pessoas no Brasil – perdendo apenas para os Estados Unidos.

Mas a devastação diminuiu nos últimos meses.

Com mais de 60% da população de 213 milhões do Brasil agora totalmente vacinada, o número médio diário de mortes causadas pelo COVID-19 caiu de mais de 3.000 em abril para cerca de 200.

Escolas de samba que confiam na escola levaram a máquina do carnaval a um nível mais alto, gerando milhares de fantasias brilhantes e frotas de carros alegóricos.

Na “Cidade do Samba”, a enorme praça do porto onde cada escola tem um celeiro para preparar, carpinteiros, soldadores e estilistas trabalham a todo vapor.

“O Carnaval do Rio é uma indústria gigante que sustenta muitas famílias”, disse Marcos Ferreira, diretor de criação da Ferradoru.

Uma dessas famílias é a família Simone dos Santos. Dos Santos, 46, o mestre alfaiate em Ferradoro, disse que teria que encontrar qualquer trabalho que pudesse conseguir quando a economia do carnaval estagnou.

“A pandemia tem sido muito difícil para todos nós”, disse ela.

Oposição presidencial

No Rio, onde mais de 95% dos adultos são vacinados, as autoridades recentemente descartaram a exigência de usar máscaras ao ar livre.

Mas os especialistas estão pedindo cautela, dado o risco de uma nova onda de COVID-19.

READ  Buenos Aires Times | Argentina está perto de ingressar no grupo BRICS

O principal instituto de saúde pública, Viecruz, alertou recentemente que países como a Áustria e a Alemanha vacinaram uma porcentagem maior de sua população do que o Brasil, mas atualmente estão lutando contra o vírus.

“Me preocupa ver o Brasil falando sobre a retomada do carnaval”, disse a funcionária da OMS Mariangela Simão nesta semana. “É muito provável que essas condições aumentem a transmissão” do vírus.

O presidente Jair Bolsonaro disse na quinta-feira que é contra o apelo, uma rara referência às medidas de distanciamento social do líder de extrema direita.

“No que me diz respeito, não deveríamos ter um carnaval”, disse ele.

O prefeito do Rio Eduardo Paes, autoproclamado torcedor do carnaval, disse que o evento seguirá “se as condições permitirem”.

Isso pareceu desfazer declarações anteriores nas quais ele jurou um carnaval sem cordas, brincando: “Serei o primeiro a quebrar as regras.”

Um primeiro teste de saúde virá em janeiro, quando o Rio recebe as comemorações anuais do Ano Novo na Praia de Copacabana, festa que normalmente atrai 3 milhões de pessoas – também cancelada da última vez por causa do COVID-19.

Boletim Diário de Sabah

Mantenha-se informado sobre o que está acontecendo na Turquia, sua região e no mundo.

Você pode cancelar sua inscrição a qualquer momento. Ao se cadastrar, você concorda com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade. Este site é protegido pelo reCAPTCHA e são aplicáveis ​​a Política de Privacidade e os Termos de Serviço do Google.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *