Está prevista a visita do presidente argentino a Brasília e encontro com o homólogo brasileiro após as negociações do bloco da União das Nações Sul-Americanas.
Uma fonte do governo em Buenos Aires disse que o presidente argentino Alberto Fernandez visitará Brasília na terça-feira para se reunir com seu homólogo Luiz Inácio Lula da Silva. França Agência de imprensa , sem dar mais detalhes.
Isso ocorre depois que Lula e Fernandez realizaram uma conferência virtual na quinta-feira, durante a qual discutiram o retorno de seus dois países à União de Nações Sul-Americanas (Unasur) e outras questões bilaterais.
De volta ao Brasil, hoje [from Portugal and Spain] Liguei para meu amigo, o presidente da Argentina, @alferdez. Conversamos sobre a Unassur e as relações fraternas em nosso continente e o aprofundamento do comércio entre nossos dois países.”
De volta ao Brasil, hoje no Alvorada liguei para meu amigo e Presidente da Argentina @funcionário. Falamos sobre a Unasul, as relações fraternas em nosso conceito e o aprofundamento do comércio entre nossos países 🇧🇷🇦🇷
📸: @funcionário pic.twitter.com/d5RdM1u0pv
– Lula (@LulaOficial) 27 de abril de 2023
Lula e Fernández analisaram “o desenvolvimento do comércio bilateral e os avanços na implementação dos acordos de cooperação assinados nos últimos meses”, segundo nota divulgada pela Presidência argentina.
O comunicado indica que estes acordos abrangem os domínios económico, financeiro, de defesa, saúde, científico, tecnológico e de inovação “no quadro do relançamento da aliança estratégica entre os dois países”.
Ela acrescentou que durante a conversa de 45 minutos, os dois líderes falaram sobre o papel da Unasul e destacaram a importância de aprofundar “laços de irmandade e comércio bilateral”.
Vale ressaltar que no início deste mês, Lula anunciou oficialmente o retorno do Brasil à União das Nações Sul-Americanas. Em 2019, o governo do então presidente brasileiro Jair Bolsonaro retirou-se do bloco por decreto presidencial, sem passar pelo Congresso.
Por sua vez, a Argentina também anunciou recentemente seu retorno ao bloco atualmente formado por Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela, além do suspenso Peru.
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