O AliExpress está buscando produtos comerciais e financeiros ao vivo para expandir as vendas para o Brasil

Um cliente exibe o aplicativo AliExpress em um telefone celular em Nairobi, Quênia. 12 de março de 2019. (Reuters) / George Naganga / Arquivo de foto

O chefe da empresa brasileira disse à Reuters nesta quarta-feira que o AliExpress, plataforma global de e-commerce da gigante chinesa Alibaba Group Holding Ltd., tem como objetivo aumentar suas vendas no Brasil oferecendo “comércio ao vivo” e serviços financeiros e registrando vendedores locais em seu mercado.

Jan De disse que com as vendas no Brasil crescendo cerca de 130% em 2020, o portal de compras quer usar essas iniciativas para aprofundar seus laços com os clientes no Brasil, que se tornou um dos cinco maiores mercados do AliExpress em vendas no mundo.

A empresa planeja aumentar o investimento no comércio ao vivo, disse ele, citando um modelo que inclui o entretenimento online como ferramenta para gerar engajamento do cliente e aumentar as vendas. Nos últimos meses, tem aumentado seus investimentos em marketing em reality shows de grande audiência no Brasil, como o “Big Brother Brasil”.

Ele acrescentou que o AliExpress pretende começar a prestar serviços financeiros no país, além das opções que já oferece, como o parcelamento sem juros. Com isso, está adquirindo uma série de outros players locais de comércio eletrônico que também estão começando a oferecer serviços financeiros, incluindo MercadoLibre Inc (MELI.O), Magazine Luiza SA (MGLU3.SA) e B2W (BTOW3.SA).

“É questão de tempo para entrar no sistema financeiro do Brasil”, disse o executivo, mas não quis dizer quando isso poderá acontecer. Ele disse que o AliExpress, que trabalha principalmente com importadores, está se preparando para registrar os vendedores locais em seus mercados “em breve”.

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Finalmente, o AliExpress também está se esforçando para melhorar a eficiência logística para reduzir os tempos de entrega, disse Dee. Ele não quis comentar sobre notícias de que a empresa pode estar interessada em comprar os Correios do Brasil, que o governo brasileiro está ansioso para privatizar.

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