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Na terça-feira, o Ministério da Justiça brasileiro ordenou que o Google parasse de realizar o que descreveu como uma campanha de propaganda contra a legislação brasileira destinada a conter a desinformação, ou enfrentaria multas estimadas em US$ 200.000 por hora.

A empresa removeu na terça-feira um artigo que o departamento chamou de propaganda, mas não ficou imediatamente claro se a gigante da tecnologia estava cumprindo totalmente a ordem da agência.

A legislação, que foi fortemente contestada por grandes empresas de tecnologia, incluindo o Google, estabeleceria multas e prazos para a remoção de desinformação e discurso de ódio de mídias sociais e aplicativos de mensagens, e exigiria que as empresas de tecnologia apresentassem relatórios de transparência.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que é necessário regular o discurso online após uma onda de ataques mortais a escolas que, segundo as autoridades, são alimentados por discurso de ódio e fóruns de mídia social. O projeto de lei foi enviado à Câmara dos Deputados na sexta-feira e poderá ser votado nesta semana. No domingo, o Google postou uma mensagem em sua página inicial dizendo que o projeto de lei “pode ​​aumentar a confusão sobre o que é certo ou errado no Brasil” e deve ser melhorado. A carta foi encaminhada para um artigo escrito pelo departamento de política pública do mecanismo de busca listando argumentos contra o projeto de lei.

O Ministério da Justiça brasileiro acusou o Google de promover uma postagem editorial disfarçada e ordenou que a empresa promova conteúdo que contradiz sua posição. A agência também determinou que o Google precisa indicar claramente que sua posição é propaganda e deve ser transparente sobre qualquer interferência de seu mecanismo de busca em links relacionados ao projeto de lei.

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A agência disse que a empresa seria multada em um milhão de riais, ou cerca de US$ 200.000 por hora, se não cumprisse a ordem. A mensagem do Google em sua página inicial e o artigo foram removidos na terça-feira após a postagem do pedido.

O juiz do Superior Tribunal de Justiça, Alexandre de Moraes, também ordenou que os chefes do Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo – uma plataforma de notícias e entretenimento de extrema direita – prestassem declarações à polícia sobre por que suas declarações podem equivaler a espalhar informações falsas sobre o projeto de lei e abuso. de força econômica.

De Moraes citou um estudo do Laboratório de Estudos de Internet e Mídias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que argumentou que essas empresas anunciaram e exibiram anúncios contra o projeto de lei “de maneira opaca e burlando seus termos de uso. “

Em um comunicado, o Google disse que estava comprometido em expressar suas preocupações sobre o projeto de lei “de maneira aberta e transparente” e negou modificar manualmente os resultados de pesquisa em favor de sua posição.

Os legisladores brasileiros aprovaram na semana passada um pedido para acelerar o processo de aprovação do projeto de lei na Câmara dos Deputados. Analistas e grandes empresas de tecnologia criticaram a medida e disseram que mais discussões são necessárias.

O projeto de lei remonta a 2020, quando foi aprovado pelo Senado no governo do antecessor de Lula, o líder de extrema-direita Jair Bolsonaro, mas desde então passou por modificações substanciais e se tornou mais abrangente. Se a Câmara dos Deputados aprovar o projeto, ele retornará ao Senado para votação final.

Na semana passada, um juiz suspendeu temporariamente o Telegram depois que o aplicativo de mensagens se recusou a enviar informações sobre perfis que divulgavam o discurso nazista. Poucos dias depois, outra decisão anulou a suspensão, embora a multa diária de um milhão de riais do Catar tenha sido mantida por descumprimento. Pavel Durov, fundador e CEO do Telegram, disse em comunicado que a empresa vai apelar e que a conformidade é “tecnicamente impossível”.

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