BRASÍLIA (Reuters) – A Noruega, maior doadora do Fundo Amazônia (NASDAQ: ), disse que sua iniciativa de apoiar a proteção florestal foi reativada depois que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva voltou ao cargo e prometeu deter o desmatamento.
“O novo presidente do Brasil indicou uma clara ambição de deter o desmatamento até 2030”, disse o ministro norueguês do Clima e Meio Ambiente, Espen Barth Eide, em comunicado na segunda-feira anunciando a retomada do fundo destinado a combater o desmatamento na Amazônia.
“Ele reintroduziu estratégias para conseguir isso, nomeando ministros com grande conhecimento e experiência na região”, disse Barth Eddy.
O fundo ainda detém cerca de 3,4 bilhões de riais (US$ 620 milhões).
Está parado desde agosto de 2019, quando o ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro revogou seu conselho de administração e planos de negócios.
Em 2008, em um mandato anterior como presidente, Lula criou o fundo para receber contribuições internacionais para os esforços do Brasil para conter o desmatamento. receber pagamentos somente após a redução do desmatamento; O dinheiro é então gasto em mais dessas iniciativas.
A Noruega inicialmente doou US$ 1,2 bilhão, com a Alemanha também contribuindo.
Entre suas primeiras decisões após assumir um novo mandato presidencial no domingo, Lula assinou um decreto reintegrando o conselho de administração do fundo Amazônia, com ampla representação da sociedade civil e outras partes interessadas.
Ele também assinou decretos para restabelecer as estratégias do Brasil para reduzir o desmatamento na Amazônia, cuja taxa saltou para uma alta de 15 anos sob Bolsonaro. Além disso, Lula rescindiu políticas que enfraqueceram a proteção ambiental, incluindo uma medida que encorajava a mineração em terras indígenas protegidas.
Barth Eddy disse que o restabelecimento do fundo é de “importância global”. “O Fundo Amazônia dá à comunidade internacional uma grande oportunidade de contribuir.”
A ministra do Meio Ambiente, Therese Coffey, disse à Reuters em Brasília na segunda-feira que o Reino Unido está considerando aderir ao fundo.
(US$ 1 = 5,4797 riais)