BRASÍLIA (Reuters) – A Noruega prometeu nesta quarta-feira apoiar os esforços do Brasil para atrair mais doadores para o Fundo Amazônia, que ajudou a criar para combater o desmatamento e estimular o desenvolvimento sustentável.
O fundo, lançado em 2009, foi congelado em 2019 pelo ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, que descartou seu conselho e planos de negócios, defendendo o desenvolvimento de recursos naturais na floresta amazônica.
O governo de esquerda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reativado no primeiro dia de seu último mandato em janeiro. Serviu anteriormente de 2003-10.
“Gostamos muito do modelo que foi desenvolvido durante a presidência anterior de Lula e queremos continuar trabalhando de perto nessa linha”, disse o ministro norueguês do Clima e Meio Ambiente, Espen Barth Eide, a repórteres após reunião com sua contraparte brasileira, Marina Silva.
“Estamos tentando atrair outros doadores porque achamos que tem sido um modelo de muito sucesso.”
O Fundo Amazônia foi criado com uma doação inicial de US$ 1 bilhão da Noruega. A Alemanha contribuiu com US$ 300 milhões.
Silva disse que os recursos do fundo, atualmente totalizando US$ 500 milhões, foram usados em tarefas prioritárias na Amazônia, incluindo a expulsão de garimpeiros ilegais de reservas indígenas e a restauração da aplicação das proteções ambientais que o governo de Bolsonaro enfraqueceu.
A França e a Espanha manifestaram interesse em contribuir com o fundo administrado pelo Brasil, a Grã-Bretanha está considerando a possibilidade de contribuir e os Estados Unidos manifestaram sua intenção de fazê-lo.
A embaixada norueguesa em Brasília informou que o ministro norueguês visitou a Colômbia antes de chegar a Brasília e na quinta-feira seguirá para o estado do Pará na Amazônia para conversas com moradores e autoridades locais.
(Reportagem de Anthony Bodel) Edição de Barbara Lewis
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