A família de Kabagambi diz que ele foi espancado até a morte em 24 de janeiro, depois de exigir salários por dois dias de trabalho em uma barraca onde servia bebidas.
Moise Kabagambi é visto em vídeo de câmeras de segurança no estande da praia da Tropicália sendo atacado por um grupo de homens que o espancaram repetidamente com um taco e um taco de beisebol, segundo a polícia, que abriu uma investigação sobre sua morte. A polícia disse que três homens foram presos em conexão com o assassinato.
Protestos foram realizados em 20 cidades em todo o Brasil, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, El Salvador e Brasília.
Os manifestantes exigiram justiça e punições severas para os envolvidos no assassinato de Kabagambi.
Kabagambi era um imigrante congolês. Muitos dos manifestantes destacaram as questões mais amplas do racismo e a percepção da falta de oportunidades que a sociedade congolesa enfrenta no Brasil.
“Posso me tornar médica, engenheira e advogada, mas quando vou a qualquer empresa me pedem para fazer a limpeza”, disse Claudine Chindani, jornalista e ativista da comunidade congolesa, que falou em manifestação em São Paulo. . Ela acrescentou que foi aplaudida.[There is] Humilhação total, crimes e difamação estão em toda parte, na escola, no hospital, no trabalho, me sinto discriminado em todos os lugares.”
Em mensagem postada nas redes sociais, a família de Moise Kagambi agradeceu “aos muitos manifestantes pelo apoio de todos até este momento, e também agradeceu a todos aqueles que se preocuparam e organizaram as manifestações”.
No sábado, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse no Twitter que a concessão do quiosque à beira-mar seria oferecida à família Kabagambi.
Seu secretário de planejamento também anunciou que a área próxima à instalação se tornaria o local de um monumento à cultura africana.