‘Mars One’: Revisão de Sundance | Avaliações

mosteiro. Gabriel Martins. Brasil. 2022. 115 min.

Drama Brasileiro Marte é um Em 2018, com um jovem negro olhando para cima enquanto aplausos e fogos de artifício ao longe cumprimentam a eleição do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro. O menino está olhando para o abismo como se já soubesse o que sua nação tinha reservado? Ou ele está, apesar de tudo, ansioso pelas estrelas e por um futuro melhor? O filme de Gabriel Martins sugere muito este último. Marte é umFilmado em 2018 e com estreia mundial no Sundance World Cinema Competition, é uma música animada e vencedora que vai chamar a atenção em nichos de mercado, ampliando a representação da cultura negra brasileira em um setor onde a arte internacional se encaixa perfeitamente na narrativa .

Marte é um

O filme tem como objetivo mostrar brasileiros negros da classe trabalhadora em situações cotidianas não trágicas

Marte é um Escrito e dirigido por Gabriel Martins, que co-dirigiu The Rotterdam 2019 Debut no coração do mundo Com (não relacionado) Maurelio Martins, um dos produtores deste filme. Está localizado na cidade de Contagem, próximo a Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, no sudeste do Brasil. Marte é um Centra-se em uma família negra da classe trabalhadora. O falecido pai de meia-idade Wellington (Bakurao O membro do elenco Carlos Francisco), um alcoólatra limpo de quatro anos, é responsável pelo desenvolvimento de um apartamento de luxo, juntamente com o novo recruta entusiasmado e esquerdista Flávio (Russo Abril). Torcedor apaixonado do Cruzeiro, Wellington acalenta o sonho de que seu filho Divino (impressionante recém-chegado Cícero Lucas) cumpra sua promessa esportiva e passe por uma experiência como jovem voluntário no Cruzeiro; Cheerleading é fornecido pelo jogador argentino Juan Pablo Sorin, jogador argentino Juan Pablo Sorin, no papel de uma participação especial.

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Mas o menino tem outros sonhos. Fã do astrofísico americano Neil deGrasse Tyson, sua imaginação despertou a notícia do primeiro projeto de Marte para colonizar o Planeta Vermelho, e de repente o campo de futebol terrestre deixou de ser tão emocionante.

Enquanto isso, a irmã estudante de direito de Deivinho, Eunice, ou Nina (Camila Damião), se apaixona por Joanna (Ana Hilário), uma jovem de origem mais lucrativa; Nina planeja morar com ela, mas ela ainda não veio para seus pais. Quanto a Madre Tércia (Rejane Faria, vista no filme de Martin no coração do mundo)que trabalha como faxineira, tudo parece estar indo bem em sua vida, e na vida da família, até um encontro casual com um brincalhão de TV – um incidente tão traumático que Tércia se convence de que está sofrendo uma adivinhação que afetar todos aqueles próximos a ela.

Trabalhando de forma discreta a partir do realismo cotidiano e gerando uma interação rápida, mas descontraída e natural de sua equipe, Martins dá peso igual a quase todos os membros da família, tendo nossa vez de vivenciar cada indivíduo entre sequências que os mostram como uma unidade. É também uma unidade muito funcional: apesar dos problemas tácitos, tensões e diferenças que eventualmente vêm à tona, o que é evidente em todos os lugares é um sentimento de apoio mútuo e solidariedade. Mostrado também graças a atuações fortes, a jovem dupla de Damião e Lucas interage com um calor especial – e ainda mais porque suas cenas juntos são mostradas com tanto eufemismo.

Martins mistura elementos de um melodrama limítrofe – a crise de Wellington no trabalho, a emoção do colapso de Tercia – com senso de humor descontraído e cenas de intensa intimidade emocional, principalmente entre os dois jovens amantes. O filme visa mostrar brasileiros negros da classe trabalhadora em situações cotidianas e não trágicas – algo que nem sempre foi o caso nas telas de retratos da vida brasileira. Além de promover os efeitos libertadores da educação e da ambição intelectual, Martins enfatiza a diversidade – por exemplo, mostrando uma cena de amor sincero entre Nina e Joanna, e mostrando a amizade de Tércia com seu cliente Tokinho, uma estrela da mídia social gay da vida real com nanismo, o que contribui para uma participação especial. Tudo isso contrasta com a autoconfiança diante das leis opressivas racistas e sexistas que Bolsonaro tentou impor ao cinema brasileiro.

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Isso não faz Marte é um Peça de declaração sólida: Operando dentro dos códigos de uma narrativa familiar acessível, apresenta um toque discreto de drama infundido na cozinha (enfatizado pela pontuação amigável reinante de Daniel Simitan), com um foco um tanto vago no estresse da vida profissional. O filme se baseia em uma decisão surpreendente em que a Providência parece mostrar sua mão, permitindo que a família reavalie suas diferenças e relacionamentos e enfrente o futuro com determinação filosófica. Esse futuro, como sabemos agora, incluirá a experiência estressante do Covid-19 no Brasil, o que torna o filme ainda mais comovente – porém, paradoxalmente positivo – o que significa que está estreando quatro anos depois de filmado.

Produtora: Filmes de Plástico, [email protected]

Vendas internacionais: Magnolia Pictures International, [email protected]

Produtores: Thiago Macdow Correa, André Novaes Oliveira, Gabriel Martins, Morelio Martins

Roteiro: Gabriel Martins

Desenho de Produção: Remina Procópio

Música: Daniel Simitan

Elenco principal: Reagan Faria, Carlos Francisco, Camila Damião, Cícero Lucas

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