Ladrões escapam com reféns em cima dos carros em assalto a banco no Brasil

RIO DE JANEIRO (AFP) – Assaltantes de banco armados com explosivos e fuzis de alta potência mergulharam uma cidade do interior do estado de São Paulo no terror na madrugada desta segunda-feira, levando civis como reféns e até colocando alguns em seus carros enquanto fugiam.

Um vídeo que circulou nas redes sociais mostrou um tiroteio estrondoso e homens de preto caminhando como reféns em uma rua de Araçatuba, a 520 quilômetros de São Paulo e onde vivem cerca de 200.000 pessoas.

Depois de saquearem pelo menos duas agências bancárias, os criminosos foram embora com reféns pelos tetos e capôs ​​de seus carros, agarrados aos patins. Outro refém estava com o torso saindo do teto solar de um SUV, as mãos para o alto.

Pelo menos três pessoas morreram no confronto, duas delas civis, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Um era um empresário local que tinha ido ao local para filmar o ataque e o outro era um entregador, segundo informações preliminares. A mídia local informou que a terceira vítima era um criminoso.

Os assaltos a bancos em grande escala tornaram-se mais frequentes nos últimos anos, com reféns usados ​​como escudos humanos. Em julho passado, um grupo de criminosos invadiu Botucatu e, durante dois dias em dezembro, invadiu duas cidades em lados opostos do país.

O ataque coordenado de segunda-feira envolveu dezenas de criminosos e pelo menos 10 veículos. Eles teriam usado um drone para monitorar os movimentos dos policiais que lutavam para responder ao ataque. Os criminosos queimaram veículos em locais estratégicos para obstruir o acesso.

O prefeito de Araçhatuba, Delador Borges, disse que as autoridades acreditam que o material bélico não detonado ainda está presente em algumas áreas do centro da cidade e pediu aos moradores que fiquem em casa.

A mídia local noticiou que os alvos foram agências dos bancos estaduais Caixa Federal e Banco do Brasil. Em resposta a um pedido de comentários, a Caixa disse que apenas fornece informações sobre crimes à polícia. O Banco do Brasil disse que está cooperando com as autoridades e que não revela o valor do dinheiro roubado nos roubos.

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