O atleta ugandês Jacob Kiplemo declarou-se “extremamente feliz” depois de ter batido o recorde mundial da Meia Maratona de Lisboa, que completou em 57,31 minutos.
Kiplimo quebrou o recorde anteriormente detido pelo queniano Kibiwott Kandie (57,32) desde 2020, que foi estabelecido na cidade espanhola de Valência.
“Estou muito feliz por bater o recorde mundial. Nos últimos três quilômetros, tive algumas dificuldades, mas dei o meu melhor”, disse o atleta em entrevista coletiva.
A etiópia Tsehai Bian, vencedora da prova feminina com o tempo de 1: 06.06, derrotou a dura competição da queniana Daisy Cherotic (1: 06.15) e Joyce Telly (1: 06.19), que terminaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Ele não conseguiu quebrar o recorde mundial de Kenny Perez-Gebcherser (1: 05.16).
Tsehay Beyan Kiplimo partilhou o sentimento de felicidade, ao mesmo tempo que afirmou que pretende regressar às corridas no próximo ano.
A prova contou ainda com a presença do presidente do Maratona Clube de Portugal organizador da prova, Carlos Moya, do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e do Ministro de Estado da Juventude e Desportos, João Paulo Rebelo.
“É a quarta vez que aqui se quebra o recorde mundial. É fantástico para a cidade de Lisboa e para os patrocinadores que nos estão a ajudar”, afirmou Carlos Moya.
Carlos Moedas revelou que estava “com muito orgulho” por estar presente “pela primeira vez” como autarca, num momento que considerou “muito especial”.
“Vou continuar sempre a apoiar esta competição maravilhosa e mais uma competição muito importante para a cidade de Lisboa. É muito importante neste momento de pandemia sentir estes momentos físicos em que vivemos e olhar para a cidade juntos”, afirmou.
Por seu turno, João Paulo Rebelo destacou o papel que a Meia Maratona de Lisboa desempenhou na sociedade na sua 30ª edição: “Se há uma coisa que a Meia Maratona de Lisboa mostrou nestes 30 anos é que faz mover as pessoas e ser ativo. Incentiva e promove a atividade física e o esporte. Ambos são absolutamente essenciais para o país ”.
Entre os portugueses, Katia Santos ficou 14 segundos atrás dos dez primeiros, ocupando a décima primeira colocação, com o tempo de 01: 11,15, enquanto Hermano Ferreira foi o melhor entre os velocistas masculinos, ao terminar na décima sétima posição, com um tempo de 01: 03,33.