Jogadores de futebol no Brasil dizem que foram vítimas de um golpe de criptomoeda

Scarpa, seu ex-companheiro de equipe Mike no Palmeiras, em São Paulo, e Willian Bigod, do Fluminense, do Rio de Janeiro, afirmam ter perdido grandes somas para uma empresa de criptomoedas chamada Xland, que prometia aos investidores retornos de até cinco por cento ao mês sobre seus fundos. de acordo com relatórios.

“Sempre vi pessoas estúpidas serem vítimas de esquemas de pirâmide e golpes. Encontrar-me em uma situação como essa é horrível”, disse Scarpa, 29, em uma mensagem de áudio do WhatsApp transmitida pela maior emissora de TV do Brasil, a TV Globo.

Scarpa, eleito Jogador do Ano do Campeonato Brasileiro em 2022, e o zagueiro Maike, de 30 anos, apresentaram queixa à polícia em novembro, logo após a conquista do título pelo Palmeiras.

Scarpa diz ter investido R$ 6,3 milhões (US$ 1,2 milhão) na Xland. Maiky diz que investiu cerca de quatro milhões de riais (US$ 762.000).

Ambos dizem que foram persuadidos a investir na empresa por Willian Bigod, seu ex-colega no Palmeiras.

Mas Bigod, 36, diz que também foi vítima.

No Instagram, ele disse: “Não sou um golpista, nem peguei o dinheiro de ninguém. Também sou uma vítima, pois ainda não recebi meu próprio dinheiro de volta até hoje”.

Suas perdas foram estimadas em 17,5 milhões de riais.

O investigador principal, Vinicius Salva, disse à TV Globo que havia “fortes evidências” de fraude.

Mas a Xland, com sede em Brasília, negou operar um esquema de pirâmide e disse que reembolsaria seus clientes.

Ele disse que sofreu enormes perdas com o colapso da exchange de criptomoedas FTX, que declarou falência em novembro.

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