Jair Bolsonaro foi levado a um hospital em São Paulo após descoberta de obstrução intestinal

Segundo fontes do palácio presidencial, Bolsonaro sentiu dores abdominais à noite e foi levado a um hospital em Brasília para investigar a causa dos soluços persistentes, informou a secretaria.

O Dr. Antonio Luis Macedo, médico responsável pelas cirurgias em Bolsonaro após um ataque com faca em 2018, encontrou uma obstrução intestinal e decidiu levá-lo a um hospital em São Paulo.

Bolsonaro fará exames adicionais para verificar se uma cirurgia de emergência é necessária.

O presidente reclama há mais de uma semana dos soluços, dizendo que eles lhe causam dificuldades para falar em público.

Ele abordou o assunto na noite de terça-feira, enquanto falava com seus apoiadores. Ele disse: “Gente, não tenho voz, gente. Se vocês começarem a falar demais, o ataque de soluço voltará. O soluço voltou”.

Durante um evento de mídia social na última quinta-feira, o presidente disse que vinha enfrentando soluços há “mais de uma semana” na época. “Posso não ser capaz de me expressar adequadamente nesta transmissão ao vivo”, disse ele.

Ele indicou que a condição pode estar relacionada aos medicamentos que estava tomando devido à cirurgia de implante dentário.

E de acordo com fontes na quarta-feira, Bolsonaro estava indo bem. A possibilidade de uma operação para remover uma hérnia abdominal nos próximos meses também foi avaliada.

Em janeiro de 2019, Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia para remover uma bolsa de colostomia após ter sido esfaqueado quatro meses antes durante a campanha presidencial.

Em julho passado, ele contratou a Covid-19, após meses minimizando a gravidade do vírus.

O populista de direita está sendo criticado por lidar com a pandemia que matou mais de 500.000 pessoas no Brasil, um dos países mais afetados do mundo.

O país tem sofrido com o lançamento lento de vacinas e forte resistência às medidas de contenção por parte do governo de Bolsonaro.

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O presidente está enfrentando uma investigação parlamentar liderada pelo Senado do Brasil, que está investigando se o governo federal atrasou deliberadamente o lançamento da vacina em linha com sua estratégia de imunidade de rebanho.

Rodrigo Pedroso, da CNN, reportou de São Paulo e Larry Register de Atlanta.

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