O ex-presidente brasileiro e atual candidato à presidência Luis Inácio Lula da Silva fala durante um comício eleitoral em Manaus, Brasil, em 31 de agosto de 2022. REUTERS/Bruno Kelly
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São Paulo (Reuters) – Três pessoas familiarizadas com o assunto disseram à Reuters que as propostas da oposição para reverter a privatização inicial das refinarias brasileiras enfrentarão forte resistência de seus novos proprietários, com contratos de venda sem retorno.
Assessores do proeminente candidato presidencial Luiz Inácio Lula da Silva aventaram a ideia de recomprar refinarias ou nomear gerentes para unidades privatizadas. Consulte Mais informação
Segundo as três fontes, que pediram para não serem identificadas pela sensibilidade do assunto, a campanha de Lula ainda não chegou aos novos donos das refinarias vendidas pela estatal Petróleo Brasileiro SA (PETR4.SA) (Petrobras). .
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Um disse que a Mubadala Investment Company, que comprou a RLAM, a maior refinaria vendida até hoje, está investindo para aumentar o uso de energia e não quer vender. O investidor do governo dos Emirados pagou US$ 1,8 bilhão para comprar a refinaria RLAM na Bahia.
As fontes acrescentaram que a RLAM estava usando cerca de 70% de sua capacidade quando foi adquirida pela Mubadala, e a renovação em andamento visa aumentar a utilização da capacidade para quase 100%.
Embora Mubadala não recuse as negociações se a Petrobras tentar recomprar a refinaria, as chances de concordar em vendê-la são pequenas, segundo as fontes.
Mubadala e Petrobras não comentaram imediatamente. A campanha do ex-presidente Lula disse que o país precisava reduzir a dependência das importações de combustíveis e uma “nova estratégia para expandir a capacidade de refino nacional, incluindo a modernização das refinarias e o fim de negócios paralisados”. A campanha agregou investimentos em novas refinarias que poderiam ser cogitados, mas não no curto prazo, e que o novo governo planeja construir uma nova política para a Petrobras.
A Petrobras vendeu outras três refinarias menores. A empresa canadense F&M Resources Six comprou uma refinaria de óleo de xisto no estado do Paraná por US$ 33 milhões. A Lubnor, no Ceará, foi comprada por US$ 34 milhões. No ano passado, a refinaria Riemann, no estado do Amazonas, foi vendida por US$ 189,5 milhões para o Grupo Atim local. Atem se recusou a comentar. Outros adquirentes não comentaram imediatamente.
As pessoas acrescentaram que os contratos de venda de refinarias também não fornecem uma margem para o governo nomear membros do conselho ou influenciar a administração.
Governos anteriores liderados pelo Partido Trabalhista de Lula adotaram políticas econômicas não convencionais, mas não violaram contratos ou ameaçaram investimentos estrangeiros no país.
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(Reportagem de Tatiana Bautzer; Edição de Brad Hines, Diane Kraft e David Gregorio)
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