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São Paulo (Reuters) – A varejista brasileira de combustíveis Vibra Energia SA (VBBR3.SA) disse nesta quarta-feira que o presidente-executivo, Wilson Ferreira Jr., disse ao conselho que deseja deixar a empresa, em meio a expectativas de que possa retornar ao poder. Gigante Eletrobras (ELET6.SA).
Vibra disse em um arquivamento da Securities que a renúncia de Ferreira foi porque ele queria “perseguir novos desafios profissionais”.
A empresa adiantou que vai iniciar a procura de um sucessor, enquanto Ferreira manterá o cargo até à data da sua demissão formal, que será “devidamente divulgada ao mercado”.
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Ferreira assumiu o comando da Vibra, anteriormente conhecida como BR Distribuidora, no início de 2021, após deixar o cargo de CEO da Eletrobras, que ainda era uma estatal.
Seu nome foi recentemente vinculado a um possível retorno à Eletrobras, que liderou por quase cinco anos a partir de 2016, agora que a empresa foi privatizada. Consulte Mais informação
Uma fonte familiarizada com o assunto disse nesta quarta-feira que seu retorno à Eletrobras é “inteiramente possível”, mas que ainda não foi formalizado. Isso não acontecerá até depois da votação de um novo conselho de administração, que deve acontecer em 5 de agosto.
A Eletrobras não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
As ações da Vibra subiram mais de 5% após o anúncio, tornando-se um dos maiores ganhos do índice Bovespa (.BVSP), que caiu 0,4%, enquanto a Eletrobras subiu 1% ao meio-dia.
Analistas do Credit Suisse disseram que não esperavam nenhuma mudança material no atual plano de negócios da Vibra após a saída de Ferreira, mas consideraram a decisão negativa para a empresa devido ao seu papel de liderança na expansão contínua da Vibra em direção a projetos verdes.
O Credit Suisse também disse em nota separada aos clientes que a possível mudança de Ferrera para a Eletrobras seria positiva para a empresa.
“Se confirmado, o mercado deve ver isso como positivo, pois ele foi CEO de 2016-2021 e a transformação da empresa começou, então a implementação de um novo plano de eficiência pode ser mais rápida”.
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Reportagem de Letícia Fukushima e Gabriel Araujo; Edição por Jason Neely, Kirsten Donovan
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