RIO DE JANEIRO (Reuters) – O governo brasileiro concedeu nesta sexta-feira quatro blocos na cobiçada camada do pré-sal marinho, onde bilhões de barris de petróleo estão presos sob uma espessa camada de sal no leilão final de energia antes da eleição presidencial do próximo mês.
A licitação foi bem sucedida para o governo antes da eleição presidencial que lançou incerteza sobre o setor e para grandes empresas de petróleo como a Royal Dutch Shell.RDSa.ASChevronCVX.NExxonMobil CorporationXOM.N e PetrobrasPEFGF.PKQue ganhou grandes blocos nas bacias de Santos e Campos.
As alianças competiram oferecendo ao governo a maior proporção de petróleo pós-custo a ser produzido a partir do bloco e concordaram em pagar um bônus de assinatura fixo. O governo recebeu 6,82 bilhões de riais (US$ 1,71 bilhão) em bônus de assinatura na sexta-feira.
Veja abaixo informações sobre blocos, empresas e seus compromissos.
Bloco: Saturno, Bacia de Santos
Vencedor: Consórcio da Shell (50%) e Chevron (50%)
Bônus de assinatura: 3,125 bilhões de riais
Compromisso de petróleo do governo após custos: 70,2 por cento (o mínimo foi por cento)
Bloco: Tita, Bacia de Santos
Vencedor: Um consórcio formado pela Exxon Mobil (64%) e Qatar Petroleum International (36%).
Bônus de assinatura: 3,125 bilhões de riais
Compromisso de petróleo do governo após custos: 23,49 por cento (mínimo foi de 9,53 por cento)
Cluster: Pau Brasil, Bacia de Santos
Vencedor: Um consórcio da BP (50 por cento), CNOOC (30 por cento) e Ecopetrol (20 por cento)
Bônus de assinatura: 500 milhões de riais
Penhor de petróleo do governo após custos: 63,79% (mínimo 24,82%)
Bloco: sudoeste de Tartuca Verde, Bacia de Campos
Vencedor: Petrobrás
Bônus de assinatura: 70 milhões de riais
Penhor de petróleo do governo após custos: 10,01% (mínimo foi 10,01%)
(1 dólar = 3,9944 riais)
(Reportagem de Alexandra Alber). Edição por Bill Trott