Segundo a UNESCO, a economia criativa gera receitas no valor de 2,25 mil milhões de dólares anualmente, além de exportações globais de mais de 250 mil milhões de dólares. O setor também proporciona 30 milhões de empregos em todo o mundo. Esse é o tema principal do Simpósio de Políticas de Economia Criativa, evento paralelo do G20 que acontece até sexta-feira (9) no Rio de Janeiro.
Qual é o lugar da cultura e da criatividade na reinvenção da economia rumo a uma perspectiva mais justa e sustentável? Esta é a pergunta que anima o “Simpósio de Políticas para a Economia Criativa: G20+Iberamérica”, um evento paralelo no âmbito do Fórum Cultura.
Grupo de Trabalho (GT) que segue até sexta-feira (9) no Rio de Janeiro. O evento reunirá especialistas, autoridades governamentais, agentes públicos, produtores, criadores culturais e membros da sociedade civil. O simpósio testemunhou o lançamento da Política Nacional para a Economia Criativa [Política Nacional de Economia Criativa] Na presença do Ministro da Cultura do Brasil [Ministério da Cultura/MinC]Margarida Menezes.
A agenda inclui discussões sobre inteligência artificial e direitos autorais; recompensas para artistas nas plataformas; diversidade tecnológica; diversidade biocultural; indústrias criativas e outros. No primeiro dia do evento, além da palestra “Criatividade: A Riqueza das Nações”, proferida pelo Diretor de Cultura do México, Benjamin Gonzalez Pérez, os temas de destaque foram os direitos dos trabalhadores culturais, a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável.
“O mais importante é concentrarmo-nos na mudança de estruturas – o que significa que precisamos de melhorar as políticas, aprovar leis, e todos estes programas ou quadros devem incluir indicadores que possam ser medidos. Se isso acontecer, não teremos sucesso.” Nunca podemos garantir que esta agenda será alcançada”, observou o diretor de cultura e especialista geral Abel Arionategui, do Panamá.
Brasil Criativo
No Brasil, a economia criativa movimenta cerca de R$ 230 bilhões e emprega cerca de 7,5 milhões de pessoas em mais de 130 mil empresas formais – o equivalente a 7% do total de trabalhadores na economia do país. Esses dados do Observatório Itaú Cultural dão uma ideia da importância desse setor, que se apoia no conhecimento individual e coletivo, na criatividade e no capital intelectual, e cria ativos tangíveis e intangíveis, proporcionando rentabilidade e ganho social positivo. Artes visuais, eventos, culinária, moda, música e turismo são alguns exemplos.
Lançamento da Política Nacional de Economia Criativa – Brasil Criativo
Nesse contexto, ao final do primeiro dia de discussões do simpósio, na presença de diversas autoridades e produtores culturais, o Ministério da Cultura lançou a Política Nacional de Economia Criativa – Brasil Criativo. [Brasil Criativo]Este site foi desenhado com o objetivo de “participar do desenvolvimento com sustentabilidade e libertação”. O conteúdo apresentado foi desenvolvido de forma colaborativa, com a participação de servidores e gestores do MinC, ministérios parceiros, secretários e lideranças estaduais e municipais, sugestões recebidas da comunidade em geral por meio de consulta pública online e propostas resultantes da IV Conferência Nacional de Cultura realizada em Março deste ano.
A Ministra da Cultura, Marguerite Menezes, destacou a importância das políticas que visam a valorização da diversidade nacional como motor da necessária transformação social e económica. “O setor precisa desta regulação; o que tem faltado é esta modelização, para que possamos escapar ao processo de retrocesso e não aproveitar este poder”, disse o ministro antes de apresentar Claudia Leitão como secretária Nacional da Economia Criativa. precisamos ver o Brasil de forma abrangente, como um todo.” “. O Creative Brazil orientará a formulação, implementação e monitoramento de iniciativas estratégicas como programas, projetos e ações concretas.
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