Espanhola Aina vence maior bloco em leilão em aeroporto brasileiro – Reuters

© Reuters. FOTO DE ARQUIVO: O logotipo da empresa aeroportuária espanhola Aina aparece acima de uma placa de boas-vindas do lado de fora do Aeroporto Adolfo Suarez Barajas em Madri, Espanha, 9 de março de 2016. REUTERS/Sergio Pérez/File Photo

São Paulo (Reuters) – A espanhola Aina ganhou nesta quinta-feira os direitos de operar o maior grupo de aeroportos que o governo brasileiro leiloou por 2,45 bilhões de reais (471,61 milhões de dólares), aumentando seu portfólio na maior economia da América Latina.

Aina foi a única expositora de um bloco de 11 aeroportos que inclui a joia da coroa do leilão, o Aeroporto Municipal de Congonhas localizado na cidade de São Paulo, um dos mais movimentados do país.

A empresa espanhola, que já opera seis aeroportos no nordeste do Brasil, fez uma oferta que representa um prêmio de 231% sobre o valor mínimo solicitado. A Aina deverá investir cerca de 5,8 bilhões de riais no complexo.

Um consórcio formado pela corretora XP (NASDAQ 🙂 e a empresa francesa de infraestrutura Egis apresentou a única proposta para o complexo, que inclui dois aeroportos menores em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e Campo de Marte, em São Paulo.

A oferta foi de 141,4 milhões de riais, em linha com o valor mínimo exigido para o complexo, e as empresas devem investir 560 milhões de riais nos aeroportos.

Um grupo que inclui as empresas brasileiras Socicam e Dix venceu uma disputa de licitações com a Vinci Airports pelas licenças para operar os aeroportos das capitais do Pará e Macapá por 125 milhões de reais.

A oferta foi 120% superior ao preço mínimo estabelecido pelo governo brasileiro.

No total, o Brasil receberá 2,72 bilhões de reais pelas 15 concessões aeroportuárias que foram leiloadas.

O advogado Ricardo Fennelon, sócio do Fenelon Advogados e ex-diretor da ANAC, disse que a constatação “renovou a convicção de que há interesse significativo nos aeroportos brasileiros”.

“Não só a expressiva parcela em dois blocos, mas o interesse das duas empresas que já operam aeroportos no Brasil, e sustentam suas participações de mercado, mostra que o modelo é o vencedor”, acrescentou Fenelon.

(1 dólar = 5,1950 riais)

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