Equipe de transição de Lula convida especialistas que ajudaram a estabilizar a economia brasileira na década de 1990 – fontes

Duas fontes bem informadas disseram no sábado que a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva convidou dois economistas, Bersio Arreda e André Lara Resende, que ajudaram a desenhar o plano real que estabilizou a economia na década de 1990.

As fontes, que falaram sob condição de anonimato, acrescentaram que outro economista, Gilherme Melo, que lidera a equipe de redação das propostas econômicas de Lula no think tank de esquerda Perso Abramo, também foi convidado para o grupo de transição. Os três nomes foram divulgados pela primeira vez no jornal brasileiro O Estado de S.Paulo.

Lula, que toma posse em 1º de janeiro, venceu o segundo turno no domingo contra o presidente Jair Bolsonaro, mas foi questionado por não fornecer detalhes de seu programa econômico. Lula ainda não disse quem chefiará o Ministério da Fazenda de seu governo, provocando especulações generalizadas nos mercados da maior economia da América Latina.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin já afirmou que os membros da equipe de transição serão anunciados na segunda-feira. Espera-se que sejam nomeados por Lula para cargos ministeriais. Uma das fontes disse que Arida, economista ortodoxo respeitado pelo mercado e confidente de Alkmene, foi nomeado por ele para a equipe de transição.

Arida já ocupou cargos na administração pública na década de 1990, inclusive à frente do banco central e do banco de desenvolvimento BNDES. A fonte disse que Lara Resende, interlocutora frequente de economistas do Partido Trabalhista de Lula, foi colocada em contraponto às visões econômicas mais tradicionais da Petição.

Lara Resende já argumentou que o teto constitucional de gastos sufocou o investimento público, o que ele vê como um erro. Lula já disse repetidamente que vai acabar com o teto de gastos, sem detalhar quais âncoras financeiras irão substituí-lo.

Milo e Araidah não responderam imediatamente a um pedido de comentário da Reuters, enquanto Lara Resende não pôde ser contatada imediatamente.

(Esta história não foi editada pela equipe do Devdiscourse e é gerada automaticamente a partir de um feed compartilhado.)

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