Entrevista com Cavi Borges | Co-Diretor do Estação Virtual Festival – Designers

Se há alguém que todo mundo conhece do setor audiovisual no Rio, é Borges. Carioca, ex-judoca profissional (quase atleta olímpico), pai, cinematógrafo, produtor, diretor, dono de videolocadora (sim, ainda existem!), O entrevistado recentemente teve um drama, foi flagrado por Covid, e ficou 15 dias em unidade de terapia intensiva e 4 dias em intubação.

Esse comandante da produtora CAVIDEO, de 45 anos, sempre recupera a força para chegar aos 100%, fez uma parceria com o famoso Grupo Estação do Rio de Janeiro, e assim nasceu o Virtual Estação Festival, um evento das 6 às 31 Maio, gratuito e online, terá cerca de 180 produções brasileiras: curtas e longas-metragens, novelas e documentários relacionados à história da Estação e ao cinema brasileiro.

Para nos contar um pouco sobre esse megaforte, fomos conversar com esse eterno guerreiro que ama a sétima arte.

1) Como surgiu o convite para participar da organização e produção do Festival Virtual Estação?

Cavi Borges: Já fizeram muitas parcerias com o Grupo Estação, desde Mostra e Cineclubes até seus vagões de teatro / cinema até Cavideo na Estação Net Botafogo para fazer Play Movies.

Este foi um apelo à união de esforços, conhecimentos e contactos para a criação de uma plataforma digital da Estação que também poderá ser utilizada pela Cavideo e outros parceiros. Neste momento em que todos enfrentam dificuldades financeiras, a união e a parceria representam uma grande chance de sobrevivência.

Além de curador do festival, Cavdio é co-diretor do festival. É uma honra para mim ter a oportunidade de ver os primeiros filmes artísticos no Estação Cinemas e depois ser o cinema oficial das estreias dos nossos produtos.

2) Como você conseguiu esses títulos? Foi por escolha ou mais no sentido de filmes que você poderia obter? Houve um título que foi difícil de mostrar?

Divirta-se assistindo:

Cavi Borges: A mostra moderada por Adriana Rates (formato geral), Bebeto Abrantes (longa-metragem e primeira sessão), Louise Eduardo (longa-metragem), William Hargreaves (longa-metragem), Anna Fabry (longa-metragem) e Fabricio Duque (curta) filmes) Ela se envolveu um pouco com todos os moderadores e também com o mod geral, junto com a Adriana.

Contamos com filmes que passaram nos cinemas Estação nos últimos 35 anos e também com os diretores que estiveram envolvidos nesta história. Fomos recebidos de braços abertos por todos os diretores que convidamos. Impressionante como são caros os cinemas Estação e compartilhe da história desses cineastas. Cada um tem uma história que foi exibida nos cinemas. Ele influenciou muito o cinema brasileiro nos últimos 35 anos.

A dificuldade que tivemos no lançamento dos filmes foi grande devido aos contratos que cada filme celebrou com as várias plataformas digitais já existentes. Mas, gradualmente, estávamos conseguindo tudo. É importante destacar que a TV Brasil decidiu participar do patrocínio do festival com o lançamento de todos os seus filmes. Você nos ajudou muito!

3) O Grupo Estação, renomada empresa cultural, diretor de vários teatros da zona sul do Rio, um dos pilares do Festival de Cinema do Rio (que não teve lançamento nem virtual no ano passado), é um dos produtores deste festival. É possível fazer exposições presenciais antes deste festival ou é uma edição única e online?

Cavi Borges: Este festival foi criado para ser virtual e apenas online e para testar este jogo de plataforma online criado pelo Grupo Estação. Eles perceberam que não era mais possível escapar das plataformas online. Isso acontecerá cara a cara, mas agora haverá filmes online também. Este festival será o primeiro teste.

4) Dentre os filmes da lista (legais, aliás), quais filmes você gravou no teatro da emissora ao longo dos anos, todos do Grupo Estação?

Cavi Borges: Vi muitos cinemas Estação. Principalmente depois de 1997, quando comecei a frequentar mais essas salas. A Estação estreou em 1985 com o filme Eu Sei Que Vou Amar, de Arnaldo Gabor. Na época, eu ainda era judoca e ainda não tinha pensado no cinema. Mas imagino como teria sido maravilhoso abrir um teatro na zona sul do Rio em 1985 para exibir nossos filmes.

5) Você está com Covid há semanas e ele está batendo sério, você precisa até de uma intubação. Recentemente, recebeu muitos elogios de pessoas que valorizam todas as suas contribuições ao setor audiovisual brasileiro, assim como a pessoa que você é. Como você se sentiu quando sentiu aquela onda de carinho de todos ao seu redor? Você já pensou em filmar essa história passada?

Kaffe Burgess: Uau! Foi incrível e emocionante ver tantas mensagens de carinho e carinho. Isso me deu força e fortalecimento nesta recuperação que estou experimentando. Foram 15 dias na unidade de terapia intensiva e 4 intubações. pesadelo. Nunca imaginei que eu, um ex-judoca, fosse passar por isso. A situação ainda é muito perigosa. Precisamos cuidar de nós mesmos e ficar isolados. Mesmo depois de um ano, ainda devemos cuidar de nós mesmos. As coisas ainda são muito perigosas. Eu nao terminei ainda. No hospital, vi muitos jovens como eu entrando no hospital. Alguns não resistiram. Só posso agradecer aos meus médicos e enfermeiras que estão realmente além de profissionais, humanos e devotos. Eles ficaram felizes em nos ver melhorar. Coisa boa de se ver.

Essa experiência maluca com certeza dá um filme !!!! Mas acho que mais está por vir! Muito longe desse momento louco que vivi. No momento mais difícil que já passei, fiquei pensando em quando isso tudo acabará em breve e eu posso fazer o que mais amo: Assistir filmes !!!!

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