‘Enorme procura’ por fotografia em Portugal

O governo está a preparar uma “solução” para responder à “enorme procura” de Portugal como destino de filmagem, porque o orçamento dos incentivos fiscais à produção estrangeira para este ano já está esgotado.

Segundo o Instituto do Cinema e do Audiovisual, este ano houve 43 candidaturas a incentivos fiscais à filmagem em Portugal, no âmbito do Fundo de Apoio ao Turismo e Cinema, com um máximo de 12 milhões de euros no orçamento de 2022.

Este “grande número” de candidaturas “demonstra o interesse neste mecanismo financeiro, a par da retoma da atividade no setor cinematográfico, em contraste com 2020 e 2021, os anos da epidemia e a consequente diminuição dos tiroteios”, explicou o Filme. Instituto. (e) Audiovisual (ICA).

Em causa está um moderno mecanismo de financiamento, no âmbito do Fundo de Apoio ao Turismo e Cinema 2018, que prevê incentivos a produtores estrangeiros que pretendam realizar filmes, séries ou outras obras audiovisuais em território português e com a participação de produtores nacionais.

incentivos fiscais

Para receber os incentivos fiscais, os produtores têm de pagar uma despesa mínima em Portugal entre 250.000 e 500.000 euros, consoante os projetos a realizar em território nacional ou consoante a participação de profissionais portugueses em diferentes áreas de produção.

A taxa geral aplicável às despesas elegíveis para acesso ao “reembolso em dinheiro” é de 25%, podendo ser aumentada para 30%, de acordo com a legislação.

A Agência de Imigração e Nacionalidade revelou que “este mecanismo tem dado provas de sucesso. Houve, até à data, um investimento global em Portugal no valor total de 171 milhões de euros com um valor total de incentivo de 46 milhões de euros”.

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A Autoridade Federal de Identidade e Cidadania revelou na semana passada a suspensão do acesso a este mecanismo financeiro para o Fundo de Apoio ao Turismo e Cinema, nomeadamente devido ao acesso às dotações orçamentais previstas para este ano.

Com o processo de candidatura ainda suspenso no primeiro semestre deste ano, a Autoridade Federal para a Identidade e Cidadania revelou que o Governo, através dos domínios da economia e da cultura, está “a trabalhar numa solução que responda à enorme procura que Portugal tinha como um destino de foto”.

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