BRASÍLIA (Reuters) – A economia do Brasil encerrou o segundo trimestre mostrando resiliência após dados de atividade muito mais fortes do que o esperado em junho, mostraram dados do banco central nesta sexta-feira, aumentando as expectativas de um ano forte.
O IBC-PR, um indicador importante do produto interno bruto, subiu 1,4 por cento com ajuste sazonal em relação ao mês anterior, superando o crescimento de 0,5 por cento esperado pelos economistas em uma pesquisa da Reuters.
O desempenho mensal levou a uma expansão de 1,1% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores.
O Ministro das Finanças, Fernando Haddad, disse esta semana que o governo provavelmente irá rever as previsões para o crescimento económico esperado este ano para mais de 2,5 por cento, depois de manter a estimativa nesse nível em Julho.
A maior economia da América Latina foi apoiada por um mercado de trabalho forte e por um sector de serviços em expansão, que atingiu um máximo histórico em Junho.
O desempenho do segundo trimestre mostrou resiliência apesar das graves enchentes que atingiram o estado mais ao sul do Rio Grande do Sul em maio, devastando cidades e deslocando mais residentes.
Mais de meio milhão de pessoas.
Estes acontecimentos levaram muitos economistas a prever potenciais perdas económicas para o país.
A agência de estatísticas brasileira IBGE está programada para divulgar números oficiais do PIB em 3 de setembro.
“Ávido fanático pela internet. Futuro ídolo adolescente. Perito sem remorso em café. Comunicador. Pioneiro de viagens. Geek zumbi freelance.”