Disciplina fiscal ‘não negociável’ se Lula vencer eleição brasileira de companheiro de equipe Por Reuters

© Reuters. O ex-presidente brasileiro e atual candidato à presidência Luis Inácio Lula da Silva fala durante reunião com representantes da comunidade no segundo turno das eleições em São Paulo, Brasil, 10 de outubro de 2022. REUTERS/Carla Carnell/Arquivo P

BRASÍLIA (Reuters) – O vice-presidente de Lula, Geraldo Alcumen, disse nesta segunda-feira que a responsabilidade fiscal não será negociável se o líder de esquerda Luis Inácio Lula da Silva vencer a reeleição de domingo.

Lula, que lidera por pouco nas pesquisas de opinião sobre Jair Bolsonaro, tem enfrentado pressão para esclarecer seu programa econômico, especialmente a regra fiscal que substituiria o teto constitucional de gastos, que ele disse que descartaria.

Alckmin, ex-governador de São Paulo, não entrou em detalhes sobre a nova âncora financeira.

“O primeiro ponto é a responsabilidade financeira, que não é negociável”, escreveu ele no Twitter.

Segundo ele, as prioridades passarão pelo aumento da competitividade, redução dos custos de produção, recuperação da indústria nacional, emprego e renda.

De acordo com Alckmin, que foi escolhido para ser o ex-vice-presidente de Lula em um aceno aos mercados financeiros, agronegócio e moderados no centro político brasileiro, o governo Lula planeja uma reforma tributária para substituir cinco impostos por um imposto sobre valor agregado (IVA). .

Alckmin, ex-corretor de poder do Partido Social Democrata, de centro-direita do Brasil, disse que o governo se concentrará em investimentos em infraestrutura e logística e na promoção de mais acordos internacionais para atrair investimentos baseados em sustentabilidade. Ele também mencionou a educação como prioridade.

Ele apresentou as mesmas propostas em uma reunião a portas fechadas com 200 empresários no domingo em São Paulo, ao lado do candidato do Partido Trabalhista (PT) ao governador Fernando Haddad, enquanto a campanha de Lula buscava conquistar mais apoio do centro e da centro-direita. eleitores.

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