Derrube o criptógrafo português

Um cidadão português de 45 anos foi detido pela Guardia Civil em Valência por crimes relacionados com fraude em criptomoedas.

A polícia espanhola disse, em um comunicado, que ele é “um dos maiores fraudadores com falsos investimentos em criptomoedas” a nível europeu.

Durante a operação, foram apreendidos 7 carros de última geração, aparelhos eletrônicos e documentos diversos. O total de bens apreendidos ascendeu a mais de dois milhões e meio de euros.

O português é acusado de sete crimes de fraude e lavagem de dinheiro. “A operação começou em agosto passado, depois que os agentes souberam dos fatos cooperando com seguranças particulares”, diz o comunicado da Guarda Civil. Em 2 de dezembro, foram feitas buscas na casa, na empresa e na oficina do detido.

O golpe funcionou por meio de um “esquema Ponzi”, no qual os lucros dos primeiros investidores são pagos com o dinheiro investido pelos próximos investidores, e assim por diante, respectivamente. Por não se basear no retorno real do ativo, o esquema acaba fracassando. O maior “esquema Ponzi” da história foi criado por Bernard Madoff e descoberto em 2008.

De acordo com as autoridades policiais espanholas, o detido criou uma plataforma de criptoinvestimento que foi anunciada em fóruns online, programas de rádio, eventos esportivos e atividades de caridade. Atraiu investidores em Espanha e Portugal, mas também há vítimas no Luxemburgo e na Suíça. “A plataforma oferecia aos investidores um retorno mínimo de 2,5% ao semana, dependendo do valor que contribuíam”, afirma o comunicado.

A operação foi realizada por agentes da Equipa de Investigação Tecnológica (EDITE) e da Equipa de Crimes Económicos da Guarda Civil do Comando de Valência, em cooperação com a Europol.

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