Antonio Delfim Neto, apelidado de “czar” da economia brasileira durante a ditadura militar, morreu aos 96 anos.
O Sr. Delfim Neto serviu como Ministro da Fazenda do Brasil de 1969 a 1974 sob os presidentes Artur da Costa e Silva e Emilio Garastazo Medici. Tornou-se então embaixador do país na França e retornou à sua terra natal como Ministro do Planejamento no governo do presidente João Figueiredo (1979-1985), o último líder do regime militar de vinte anos do Brasil.
O Sr. Delfim Neto esteve presente na infame reunião de Gabinete de 13 de dezembro de 1968, quando o governo liderado pelo Marechal Costa e Silva decidiu promulgar a Lei Institucional Número Cinco (AI-5). Esta lei deu aos militares amplos poderes, incluindo a capacidade de retirar direitos políticos aos oponentes, interferir nos governos estaduais e municipais, demitir funcionários públicos e fechar o Congresso – que foi o que aconteceu naquele mesmo dia.
Em 2015 entrevista, O senhor Delvim Neto defendeu o seu papel na promulgação da Lei AI-5, dizendo: “Vou assinar novamente a Lei AI-5. Sempre falei isso. As pessoas não conhecem a história; elas continuam. Julgar o passado como se fosse o presente naquele momento era como se fosse apenas uma lembrança. [the] correto [decision]”Mas você não conhece o futuro.”
Ao longo de sua carreira, Delfim Neto não pediu desculpas por seu envolvimento na ditadura. Durante uma audiência em 2013 Sobre o regime militar na Câmara Municipal de São Paulo, reiterou que não se arrepende de ter apoiado a Anistia Internacional5.
O mandato do Sr. Delfim Neto como Ministro das Finanças foi marcado por…
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