Como o Banco Inter está democratizando o acesso à economia digital no Brasil

Esta entrevista foi originalmente publicada em “Industry Insights: The World’s Fast-Growing E-Commerce Market, Part One” como parte de uma série de entrevistas para CEOs da América Latina, conduzida pela eMarketer, em parceria com a VTEX, um e-commerce e marketplace plataforma. Baixe sua cópia grátis hoje!

Como as fintechs estão trabalhando para ajudar a preencher a lacuna entre consumidores bancarizados e não bancarizados e democratizar o acesso à economia digital do Brasil?

Muitos consumidores das classes sociais e econômicas mais baixas do Brasil não têm acesso ou não podem pagar pelos serviços bancários tradicionais. O surgimento de empresas de fintech ajudou a revolucionar o setor bancário no Brasil nos últimos seis anos, oferecendo aos consumidores sem conta bancária ou sem conta bancária a capacidade de acessar serviços financeiros, tudo em um único aplicativo móvel.

Todo mundo precisa de um banco, mas acreditamos que o consumidor não deve pagar por uma conta corrente. Para atrair novos clientes, nossa estratégia se concentrou em oferecer uma das primeiras contas correntes digitais 100% gratuitas do Brasil. Isso significa que não cobramos taxas anuais dos titulares de cartões, nem cobramos taxas por saques em caixas eletrônicos ou transferências bancárias. Ao fazê-lo, os consumidores podem agora ser tratados de forma igualitária e adquirir produtos financeiros e não financeiros.

Atualmente, temos mais de 10 milhões de clientes e abrimos aproximadamente 38.000 novas contas bancárias todos os dias. Essa é uma conquista social muito legal do Banco Inter. E com nosso mercado digital, estamos rapidamente nos tornando um balcão único para os consumidores.

O que fez o Banco Inter decidir se expandir para o mundo do e-commerce? Que oportunidades você vê no mercado brasileiro?

Nenhuma outra instituição sabe mais sobre seus clientes do que os bancos. Sabemos quem são, o que gastam, como consomem – tudo. Então, o próximo passo lógico para nós era aproveitar nosso público como mercado. Em nossa opinião, as empresas que puderem fornecer às pessoas um acesso mais amplo e transparente ao crédito e aos serviços financeiros – ao mesmo tempo que compreendem todo o ciclo de vida do consumidor – serão as maiores vencedoras do comércio eletrônico.

Começamos competindo com o Google e o Facebook, como um ambiente de publicidade, onde os varejistas podiam entrar, atingir um público interessante e segmentar o público. Em troca, eles não apenas obterão o lead, mas uma compra completa.

Financeiramente, esta é a oportunidade que vemos para o e-commerce – para nós como empresa e para nossa base de clientes. Como nosso público é o que atrai os varejistas para o nosso mercado, é justo que compartilhemos com eles uma parte de nossos lucros em forma de cashback.

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