Coimbra abre parcialmente caminho pedonal na margem direita do Mondego

Um troço de 400 metros de estrada entre a Ponte de Santa Clara e a Estação Nova foi aberto aos residentes de Coimbra, disse a vereadora de urbanismo Anna Bastos, falando a jornalistas numa visita de trabalho de estabilização da Margem Direita, que envolve um investimento de cerca de 10 milhões de euros.

“Ainda não estamos em condições de abri-la totalmente”, observou Anna Bastos, acrescentando que espera que os 900 metros restantes até a Ponte do Açude sejam alcançados para uso dos moradores até o final do mês.

O vereador considerou uma “mais-valia” a abertura do ramal pronto para facilitar o transporte entre a Ponte de Santa Clara e a Estação Nova (Coimbra-A). A Rua Aeminium, paralela à pista agora parcialmente inaugurada, será dedicada à facilidade de navegação, ao contrário do que estava previsto no projeto inicial para aquela área.

Devido às obras de intervenção do Sistema de Mobilidade Mondego (SMM), cujo canal passará junto à estrada, e à necessidade de abrir uma fossa nesta estrada para a construção de um estuário nas Águas do Centro Litoral, a Rua Aeminium deverá ser desligada -limites de circulação para os próximos dois anos.

O vereador explicou que a abertura total do percurso pedonal junto ao rio está condicionada à necessidade de “criar uma vedação para que as pessoas possam circular em segurança”, atendendo aos trabalhos que vão decorrer em paralelo.

“É uma questão de semanas” até que a faixa esteja totalmente aberta, afirmou, o que permitirá uma ligação pedonal entre as duas margens do rio através da Ponte de Santa Clara e da Ponte do Acordo.

A visita, que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, incluiu várias explicações sobre o projeto da arquiteta autárquica Joanna Sobral.

“No total, a estrada terá cerca de 200 árvores plantadas ao longo do rio, bancos, zonas sombreadas, três lugares para restaurantes e rampas que aproximam a corniche do nível da água”, explicou o responsável.

“Quem quiser vir aqui deve vir a pé, de metro ou de bicicleta”, frisou, lembrando que futuramente haverá três estações SMM naquela margem.

Para Anna Bastos, este projeto “traz a cidade ao rio e leva o rio à cidade”. Este percurso “trará também a Floresta do Chobal à Portagem”, acrescentou Joanna Sobral.

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