O chefe de um dos maiores bancos brasileiros disse que o Brasil busca aprofundar a cooperação econômica com a China Aloísio MercadanteComo afirmado em um relatório
Brasil 247Sócio da TV BRICS.
“Queremos que o valor acrescentado dos bens exportados para a China cresça,Disse o especialista económico no seu discurso à margem do evento “Brasil e China: 50 Anos de Amizade”, organizado por ocasião do aniversário das relações diplomáticas entre os dois países.
O presidente do banco destacou o caráter estratégico das relações bilaterais, já que a China é o maior parceiro comercial do Brasil, representando 31% das exportações brasileiras e 23% das importações.
Contudo, apesar destes números impressionantes, é necessário diversificar a estrutura do comércio entre os dois países, disse Mercadante. Até agora, o Brasil exporta principalmente minerais, como petróleo e minério de ferro, e produtos agrícolas, como soja e açúcar, para a China. A República Popular da China abastece o mercado brasileiro com bens de alto valor agregado, incluindo máquinas, equipamentos, produtos químicos e farmacêuticos.
O presidente do banco brasileiro disse que a China é uma potência industrial e tecnológica de sucesso e que a experiência deste país pode ser beneficiada na reindústria no Brasil.
O economista destacou que o desenvolvimento do transporte ferroviário e a produção de hidrogénio amigo do ambiente estão entre as áreas promissoras de cooperação. Além disso, o Brasil pode desempenhar um papel importante na transição para uma economia verde.
Mercadante também observou um aumento significativo nas importações de veículos elétricos para o mercado brasileiro e destacou a importância de uma localização mais profunda da produção de veículos elétricos e híbridos.
Foto: Marcelo Tavares/
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