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LISBOA (Reuters) – O Brasil não tomará partido na invasão da Ucrânia pela Rússia, disse o chanceler brasileiro, Carlos Franca, nesta terça-feira, acrescentando que sua posição é “neutra” em vez de “indiferente” e que busca a paz.
A invasão desencadeou uma das crises de refugiados que mais crescem nos tempos modernos, segundo as Nações Unidas, com mais de dois milhões de ucranianos, a maioria mulheres e crianças, fugindo em apenas 13 dias para a União Europeia para escapar do bombardeio russo de cidades e vilas. . Consulte Mais informação
“A posição do Brasil é clara… Estamos do lado da paz mundial”, disse Franca em entrevista coletiva em Lisboa, quando perguntado se condenava a invasão. “Acreditamos que podemos conseguir isso (paz)… ajudando a encontrar uma saída (da guerra) e não tomando partido”, acrescentou.
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O presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que visitou o presidente russo Vladimir Putin em Moscou pouco antes da invasão, irritou os aliados ocidentais ao dizer que estava “em solidariedade com a Rússia” sem dar detalhes. Consulte Mais informação
Bolsonaro, um populista de extrema direita, também observou que os fertilizantes russos são essenciais para o gigante do agronegócio brasileiro.
No mês passado, o vice-presidente Hamilton repreendeu Morao por condenar a invasão russa e disse que o presidente no Brasil era o único que podia falar de uma crise no Leste Europeu.
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Reportagem de Catarina Damon; Edição por Nathan Allen e Gareth Jones
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