Buenos Aires Times | Lula critica Alberto Fernández por aderir ao acordo da dívida do FMI

O candidato brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva questionou o acordo de US$ 44,5 bilhões da Argentina com o Fundo Monetário Internacional, sugerindo que o presidente Alberto Fernández deveria ter quebrado o acordo para não decepcionar os apoiadores.

Quando questionado sobre sua opinião sobre o cenário político da Argentina em um jantar privado com um empresário de destaque nesta semana, Lula admitiu que Fernández, seu aliado próximo, estava “em apuros” e disse que “não sabia o que aconteceria com o país” no consequências. Uma crise social e econômica em curso.

de acordo com Reportagem da mídia brasileira O’GloboO favorito para vencer as eleições presidenciais realizadas no próximo domingo no Brasil, disse que o presidente argentino decepcionou seus eleitores ao tentar reestruturar a dívida multibilionária do país, que foi contraída pela primeira vez pelo ex-presidente Mauricio Macri em 2018, quando assumiu o cargo .

Durante um jantar promovido pelo think-tank Esfera Brasil, Lula perguntou: “Qual é o problema com nosso amigo Alberto Fernandez na Argentina? Por que ele ganhou a eleição? Porque o FMI incentivou Macri a pedir 40 bilhões de dólares emprestados”.

Alberto Fernandez venceu a eleição, criticando o empréstimo [agreed by Macri]Criticando o FMI.” “Agora, quando ele ganha, o que ele faz? Ele começa a perder pontos com seu desejo de resolver o problema do Fundo Monetário Internacional.”

O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) chegou a sugerir, em sua opinião, que o presidente Fernández deveria ter quebrado os termos do acordo atualizado entre a Argentina e o fundo celebrado no início deste ano.

A posição de Lula ecoa a da vice-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner, que este ano classificou os termos do FMI de “inaceitáveis”. No entanto, o presidente optou por manter o acordo, apesar da forte resistência dentro da coalizão governista.

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“Naquela crise, com uma pandemia deplorável se espalhando, você não precisava pagar ou se comprometer com o FMI”, disse o líder brasileiro.

“Fernandez está em um beco sem saída. A inflação está em 70% e não sei o que vai acontecer na Argentina. A fome é muito alta. Era um país forte, que já foi a quinta maior economia do mundo. O que falta é uma escolha política sobre quem eles querem governar. É simples. Você só precisa escolher.”

A crítica contundente de Lula contrasta fortemente com sua posição sobre o acordo do FMI em janeiro de 2022, quando ele parabenizou Fernández pela assinatura de um acordo de reestruturação que “preserva a soberania” e protege “o desenvolvimento e a justiça social”.

“Estou muito feliz que o governo argentino, liderado por meu amigo Alberto Fernandez, tenha conseguido negociar um acordo sobre a dívida do país”, disse ele em um post nas redes sociais.

O ex-presidente brasileiro ressaltou que o acordo “preserva a soberania e a possibilidade de proteger o desenvolvimento e a justiça social para o povo argentino”.

– vezes / perville

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