Brasileiros vão conquistar Hollywood | notícias Aldea

A indústria cinematográfica é um ambiente complexo para se navegar, especialmente para quem busca construir sua carreira fora de seu país de origem. Essa foi a experiência dos 12 realizadores e realizadoras brasileiras por trás do Brazilian Filmmakers Group (BRFC), fundado em 2021.

O espaço, que incentiva os membros a compartilhar recursos, explorar oportunidades de colaboração e estabelecer contatos com representantes do mundo do entretenimento, é formado por cineastas brasileiros que vivem e trabalham nos Estados Unidos.

“Identificamos que o choque cultural e a falta de redes confiáveis ​​e apoio profissional eram os principais obstáculos em nossa carreira. Também percebemos que juntos podemos construir uma ponte entre o cinema brasileiro e o mundial”, disse Rafael Tomasito, produtor e diretor de cinema da AL DIA. Ele foi convidado para o set pelo diretor Alex Morato (conhecido por 7 prisioneiros).

Ele se aproximou de mim depois de assistir meu curta-metragem proprio. Ele disse que meu trabalho o inspirou e que me tornei um produtor excepcional em Hollywood.”

Além de se estabelecer como uma rede de apoio, o BRFC tem uma clara missão cultural: “Como brasileiros que vivem no exterior, muitas vezes somos desafiados a entender nossa identidade. Você é hispânico? Sim! Você fala espanhol? Não. Quando nossa identidade é incompreendido, torna difícil promover e financiar nosso trabalho”, disse Tomasito

Tomasito, que também é cofundador da produtora Driven Equation e membro da Queer Producers Network, acrescentou: “Nossos membros enfrentaram desafios que vão desde a inelegibilidade para festivais de cinema até a inelegibilidade para financiamento devido à falta de consciência cultural na indústria. Como brasileiros, nos identificamos como latino-americanos, mas também queremos que a indústria saiba que nem todos os latino-americanos devem ser colocados na mesma caixa.”

Os membros do BRFC são especializados em documentários, longas-metragens ou uma combinação de ambos. Apesar das diferenças de abordagens, estilos artísticos e experiências profissionais, os 12 cineastas estão em estágios semelhantes em suas carreiras. Já estrearam suas produções em festivais de cinema em Toronto, Veneza, Sundance, SXSW, Nova York, entre outros.

Todos também compartilham o interesse em estudar questões contemporâneas que também existem na América Latina.

disse Tomasito, que atualmente está trabalhando na versão longa de filme curto Huíla.

Além dele e de Morato, o BRFC é formado por Deborah Souza Silva, Giuliana Montero, Loli Gerbasi, Jorge Camarotti, Livia Perez, Mario Forloni, Moara Bassoni, Pedro Cos, Sofia Geld e Tania Cipriano. O conselho consultivo inclui os diretores Ramin Bahrani (Tigre branco) e Fernando Meireles (Cidade de Deus).

Embora o grupo aceite novos membros por convite, está aberto a avaliar a inclusão de mais cineastas de diversas identidades raciais, étnicas, culturais, sexuais e socioeconômicas, desde que seu trabalho reflita a autenticidade cultural do Brasil.

Para dar visibilidade ao trabalho de seus membros, a congregação fez parceria com Plataforma de filmes independentes ARGO e criou duas listas de reprodução dos filmes dos cineastas do grupo. A escolha inclui: Nós Brasilpor Alexandre Morato; parentescoEscrito por Jorge Camarotti; piedrapor Luli Gerbase; Tem alguém feliz em algum lugarpor Mario Forloni e Alvaro Forloni; proprioEscrito por Rafael Tomasito; Francescapor Moara Poassoni; FIFA U!por Tânia Cipriano f Eu não digo adeus, lema de digo atépor Juliana Montero.

Os filmes estarão disponíveis mundialmente na plataforma ARGO por 12 meses.

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