Dados oficiais mostraram, sexta-feira, que o superávit comercial do Brasil foi de 8.814 dólares em junho, abaixo das expectativas do mercado.
Economistas consultados pela Reuters previam um superávit de 9,994 bilhões de dólares para o mês.
A leitura foi a segunda melhor de junho, depois do ano passado, desde que os números foram feitos em 1989.
Segundo o Ministério da Economia, as exportações cresceram 15,6% em relação a junho do ano passado, para US$ 32,7 bilhões, enquanto as importações saltaram 33,7%, para US$ 23,9 bilhões.
As pressões inflacionárias globais aumentaram o valor dos bens comercializáveis, em meio ao aumento dos preços de alimentos e energia e interrupções nas cadeias de suprimentos com a guerra russo-ucraniana.
Mas as importações brasileiras aumentaram mais rapidamente, levando o ministério a revisar sua previsão para este ano.
O primeiro semestre de 2022 terminou com um superávit de US$ 34,2 bilhões, abaixo dos US$ 37,0 bilhões do mesmo período do ano passado. O governo agora prevê o final de 2022 com um superávit de US$ 81,5 bilhões.
O número representa um rebaixamento significativo da estimativa de superávit de 2022 de US$ 111,6 bilhões em abril.
As previsões de exportação foram ligeiramente revisadas para US$ 349,4 bilhões em 2022, de US$ 348,8 bilhões. As importações agora devem chegar a US$ 268,0 bilhões este ano, acima da estimativa anterior de US$ 237,2 bilhões.
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