Brasil Solar planeja impulsionar geração distribuída

A Brasil Solar planeja arrecadar 900 milhões de reais (US$ 175,6 milhões) este ano e, posteriormente, implantar cerca de 120 megawatts de usinas fotovoltaicas de geração distribuída (GD).

Os recursos serão obtidos por meio da participação do fundo de investimentos FIP-IE OBB Brasil Solar, cuja primeira captação de recursos prevê 400 milhões de riais para implantação de 57 megawatts.

A construção dos empreendimentos terá início nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais no final deste ano, com operações previstas para 2023 e 2024.

Uma nova rodada de financiamento está prevista para 2023 para viabilizar outros 65 megawatts de projetos.

Os investidores devem ser profissionais, com um capital social mínimo de OMR 10 milhões. No entanto, a partir de janeiro, o FIP-IE estará aberto a investidores qualificados com ticket mínimo de investimento de 50.000 riais.

A BNamericas conversou com o diretor comercial da Brasil Solar, Rafael D’Angelo, sobre os planos da empresa.

BNamericas: Quais são os bens e serviços que devem absorver a maior parte dos 900 milhões de riais dos investimentos previstos?

D’Angelo: Os investimentos serão destinados à implantação de 38 estações. Os recursos serão destinados a projetos de engenharia, aquisição de equipamentos, construção civil, montagem eletromecânica e obtenção de todas as licenças, entre outros investimentos necessários para a correta execução dos projetos.

BNamericas: A inflação no Brasil e no exterior, aliada a uma taxa de câmbio desfavorável, não poderia ser um empecilho ao desenvolvimento empresarial?

D’Angelo: Nossos investidores entendem as dificuldades das condições macroeconômicas e como elas podem afetar os retornos dos projetos. Porém, com a estrutura verticalizada do grupo, com uma grande operação logística, equipe de engenharia altamente qualificada, equipe de construção, fábrica de equipamentos, estruturas metálicas, conseguimos mitigar muitos riscos da cadeia de suprimentos, além de buscar alternativas mais efetivas aos projetos refletido diretamente no bolso de nossos investidores.

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Não somos uma empresa de aventura neste setor. O grupo tem grande experiência de mercado e uma estrutura forte para dar aos projetos a confiança necessária para sair da prancheta. Vale destacar que, dada a inflação nacional, os reajustes das tarifas de energia, principal indicador da receita fabril, superaram a inflação acumulada nos últimos anos. Por curiosidade, readapte à luz [electricity distributor in Rio de Janeiro]mercado em que temos forte presença, ficou em cerca de 15% só este ano, bem acima da inflação esperada.

América: Existe alguma preocupação com a velocidade com que as distribuidoras emitirão passes de acesso para novas conexões DG?

D’Angelo: Há, é claro, preocupação com o grande volume de opiniões solicitadas de vários distribuidores. No entanto, contamos com uma equipe de engenheiros altamente qualificados e acostumados às características técnicas de cada distribuidora, o que permite que nossos relatórios não se desviem muito do cronograma estimado.

No entanto, nosso plano de investimentos contempla a implantação de fábricas em um prazo de até dois anos, a fim de criar um conjunto de projetos, oferecendo constantemente novas oportunidades aos nossos investidores. Dessa forma, nosso pipeline pensa na implementação de projetos a curto, médio e longo prazo. Estamos interessados ​​em oportunidades de mercado para aumentar nosso pipeline.

BNamericas: Quando começará o processo de captação de recursos que visa arrecadar 400 milhões de OMR? As previsões são boas? Você sente um interesse crescente dos investidores em energia solar?

D’Angelo: Nossa promoção começou no início de agosto. Nesta primeira rodada, focamos em grandes casas, visando investidores profissionais, dado o status de distribuição do fundo. No entanto, na segunda fase, em janeiro de 2023, com a alteração do regulamento, poderemos oferecer nosso produto a qualquer investidor qualificado, atingindo nosso objetivo de abrir o mercado com a oportunidade de participar de um investimento verde e renovável, em de acordo com os padrões ESG e com rentabilidade previsível e atraente.

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Em geral, em todas as nossas reuniões, a resposta tem sido muito positiva. Conhecemos investidores que não estão apenas interessados ​​em entrar no mercado solar por sua atratividade financeira, mas que também levantaram questões muito relevantes e alinhadas aos nossos objetivos de crescimento, como ESG, desenvolvimento sustentável, créditos de carbono e descarbonização de nossa matriz energética. Felizmente, já estamos vivendo uma nova era de investimentos sustentáveis.

Nota do Editor: O quadro regulamentar da Direcção-Geral foi aprovado em Janeiro. De acordo com a nova lei, as regras existentes para os titulares de micro e pequenas unidades geradoras já conectadas serão mantidas até dezembro de 2045, sem imposição de tarifas ou tarifas, como de uso da rede de distribuição.

Isso também se aplicará às novas instalações que foram implementadas no primeiro ano da lei, ou seja, até 5 de janeiro de 2023.

Em seguida, as unidades de geração distribuída que entrarem no sistema estarão sujeitas à aplicação gradual de tarifas ao longo de seis anos, até atingirem o valor total em 2028.

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