© Reuters. FOTO DE ARQUIVO: Um trabalhador atende um cliente em um posto de gasolina no Rio de Janeiro, Brasil, 9 de setembro de 2021. REUTERS/Pillar Olivares
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Escrito por Peter Frontini
São Paulo (Reuters) – Os preços ao consumidor no Brasil caíram 0,36% em agosto, marcando o segundo mês consecutivo de deflação com a queda dos preços dos combustíveis, informou a agência de estatísticas do governo IBGE nesta sexta-feira.
O valor mensal medido pelo IPCA de referência mostrou uma queda um pouco menor do que as expectativas do mercado de queda de 0,39%, segundo economistas consultados pela Reuters.
Nos 12 meses até agosto, os preços subiram 8,73%, bem abaixo dos 10,07% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Três dos nove grupos pesquisados tiveram leitura negativa em agosto, com a maior queda vindo da categoria transporte, que caiu 3,37% no período com os preços dos combustíveis recuando 10,82%.
No mês passado, a petroleira estatal Petrobras cortou os preços da gasolina de refinaria em 4,9%, tornando o combustível o maior impacto negativo no índice IPCA.[nL1N2ZR14X}[nL1N2ZR14X}[nL1N2ZR14X}[nL1N2ZR14X}[nL1N2ZR14X}
A inflação de serviços desacelerou para 0,28% no mês, ante 0,80% em julho, influenciada principalmente pela queda de 12% nas passagens aéreas.
A melhora nos números pode sinalizar que o fim do aperto monetário é iminente, embora analistas digam que o banco central pode ter outro aumento de juros.
“Os comentários de Harken do banco central nesta semana apoiam nossa visão de que haverá um aumento final de 25 pontos-base (para 14,00%) no ciclo de aperto”, disse William Jackson, economista-chefe de mercados emergentes da Capital Economics.
No início desta semana, o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, disse que os formuladores de políticas não estão focando na flexibilização monetária no momento, pois a prioridade continua sendo trazer a inflação de volta à meta oficial de 3,5%.
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