Brasil oferece forte ambiente de negócios para o mundo árabe: oficial – Notícias

Os fluxos comerciais entre o Brasil e os 22 países da Liga Árabe chegaram a US$ 24 bilhões em 2021.



Foto de arquivo Reuters

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Publicado: Sábado, 16 de julho de 2022, 17h02

Ultima atualização: Sábado, 16 de julho de 2022, 17h24

O ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Flavio Rocha, disse que o Brasil proporciona aos países árabes um ambiente de negócios rentável e forte segurança jurídica para as empresas, que já atraíram mais de US$ 185,45 bilhões em investimentos em setores-chave como infraestrutura, energia e descarte de efluentes.

Rocha destacou as relações comerciais entre os Emirados Árabes Unidos e o Brasil durante a discussão realizada no Fórum Econômico Brasil e Países Árabes, que reuniu diversos atores de destaque das duas regiões. Mais de 300 integrantes, de diplomatas e autoridades estaduais a dirigentes de entidades e empresários, participaram do evento realizado pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (ABCC) no Renaissance Hotel.

Segundo Lucas Ferraz, ministro do Comércio Exterior do Ministério da Economia, o atual ambiente de negócios é resultado de uma série de medidas adotadas pelo governo federal para reduzir o “custo do Brasil” e ampliar a participação do país no mercado global . Ferraz destacou algumas das medidas, que incluem redução de impostos e barreiras burocráticas, além de ampliar acordos comerciais com outros países e blocos econômicos.

Da mesma forma, Jair Bolsonaro, o presidente da República brasileiro, explicou como o mundo árabe é o terceiro maior mercado externo para o Brasil, depois da China e dos Estados Unidos.

A corrente de comércio entre o Brasil e os 22 países da Liga Árabe atingiu US$ 24 bilhões em 2021, e as exportações para o bloco somaram US$ 14,42 bilhões, representando um aumento de 26% na receita. Da mesma forma, as exportações do Brasil para o mundo árabe cresceram de US$ 4 bilhões entre janeiro e abril de 2021 para US$ 5,2 bilhões no mesmo período de 2022.

Além disso, os blocos árabes ocuparam o quinto lugar entre os maiores exportadores de mercadorias para o Brasil, com compras de produtos árabes chegando a US$ 9,82 bilhões em 2021, um aumento de 82% em relação ao ano anterior.

Além disso, o Brasil é hoje o maior exportador de proteína halal do mundo. Além de aves e carne bovina, as exportações de açúcar, soja e trigo aumentaram significativamente.

Osmar Al-Shahfi, Presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira durante o Fórum Econômico.  - A foto em anexo

Osmar Al-Shahfi, presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, durante o fórum econômico. A foto em anexo

Osmar Shahfi, presidente da ABCC, acredita que as relações comerciais bilaterais entre o Brasil e o mundo árabe ganharam força em uma conjuntura anterior do contexto global, quando diferentes países tiveram que se adaptar às novas e difíceis condições comerciais e econômicas.

“Há necessidade de mais acordos desse tipo, além de um fórum, por meio do qual possamos identificar formas de superar obstáculos e sensibilidades que impedem acordos de livre comércio entre Brasil e países árabes”, disse.

Chofi e Augusto Pestana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), assinaram um contrato de compromisso para um acordo de promoção de negócios halal nos anos de 2022 a 2025 no início do Fórum Econômico no Brasil e nos Países Árabes.

O acordo visa promover os produtos halal em nível internacional, por meio de iniciativas que estão sendo organizadas em países como Arábia Saudita, Egito, Indonésia, África do Sul, Malásia, França e Emirados Árabes Unidos. Além disso, visa posicionar o Brasil como um concorrente líder no mercado de produtos halal, destacando iniciativas e conquistas relevantes que serão divulgadas globalmente.

Samir Abdullah Nass, vice-presidente da União das Câmaras Árabes (UAC) e presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Bahrein (BCCI), destaca outro ponto importante nas relações entre o Brasil e os países árabes que é a eliminação de gargalos logísticos por meio o estabelecimento do mar direto. Rotas entre portos brasileiros e árabes. Isso ajudou a reduzir os custos de frete, aumentar o volume de comércio bilateral, aumentar a receita e melhorar as relações estratégicas.

O crescimento do comércio entre o mundo árabe e o Brasil é a prova de que ainda temos muitas oportunidades para capitalizar, mesmo diante da pandemia de Covid-19 e da crise econômica global. Para aproveitar as muitas vantagens que já existem no Brasil e nos países árabes, devemos intensificar nossa cooperação econômica e fazer investimentos de qualidade de ambos os lados. O Fórum Econômico Brasil e Países Árabes é patrocinado pela Apex-Brasil e BRF/Sadia Halal. O evento também conta com a parceria da Khalifa Industrial Zone Abu Dhabi (KIZAD), Certificação Halal FAMBRAS, Pantanal Trading e Imperator. Outras empresas que apoiam o evento também incluem Modern Living, CDIAL Halal, Antika, Travel Plus, Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e Egyzone.

Evandro Oliveira, Diretor de Operações, Gabinete Privado do Xeque Hamdan bin Ahmed Al Maktoum.  - A foto em anexo

Evandro Oliveira, Diretor de Operações, Gabinete Privado do Xeque Hamdan bin Ahmed Al Maktoum. – A foto em anexo

Evandro Oliveira, diretor de operações do escritório privado do Sheikh Hamdan bin Ahmed Al Maktoum, sediado em Dubai, disse que a maior economia da América Latina viu uma aceleração do crescimento no primeiro trimestre, à medida que os gastos do consumidor e a atividade de serviços aumentaram, aliviando o impacto da crise econômica. pandemia. O Produto Interno Bruto cresceu 1 por cento em relação ao quarto trimestre, segundo o IBGE. A taxa de desemprego no Brasil caiu para o menor nível em seis anos nos três meses até março, impulsionando a demanda das famílias e a atividade de serviços, que foram os principais impulsionadores do crescimento do PIB no trimestre.

Nosso portfólio é amplamente focado no Brasil e seus principais setores econômicos. Isso nos ajudará a aproveitar oportunidades de negócios que permitirão crescimento e desenvolvimento em áreas de interesse comum em ambos os países. Estamos aproveitando e estudando ativamente projetos baseados em inovação que nos ajudarão a diversificar em futuras indústrias.”

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