Brasil Covid-19: as mortes superam os nascimentos em algumas cidades brasileiras, com o retorno da disseminação do coronavírus

A segunda cidade mais populosa do Brasil, Rio de Janeiro 36.437 mortes Em março – 16% a mais de 32.060 novos nascimentos por mês, segundo o Registro Civil Nacional. Você não está sozinho. Pelo menos 10 outras cidades brasileiras com população de mais de meio milhão de pessoas registraram mais mortes do que nascimentos no mês passado.
Cidades em todo o país foram duramente atingidas pelo recente aumento de infecções e mortes por Covid-19, alimentadas em parte por novas variantes consideradas altamente contagiosas, bem como por alguns brasileiros ignorando as precauções de distanciamento social. A sombria proporção de mortalidade por nascimento é outra lente para uma crise nacional que as autoridades federais e locais não conseguiram conter por mais de um ano após o início da pandemia.

De acordo com estatísticas da Universidade Johns Hopkins, 77.515 pessoas em todo o Brasil morreram de Covid-19 no mês passado, e mais de dois milhões de novos casos foram diagnosticados. Todos, exceto três dos 27 estados brasileiros e o Distrito Federal, estão registrando taxas de ocupação de UTI de 80% ou mais, de acordo com dados das secretarias estaduais de saúde.

A implantação da vacina no Brasil tem sido lenta, atormentada desde o início por disputas políticas internas e dificuldade de obtenção das doses da vacina. Apenas 6,3 milhões de pessoas – cerca de 3% da população – foram totalmente vacinadas, segundo o Ministério da Saúde do Brasil. A mesma declaração do ministério disse que 21,1 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina – mas pelo menos 1,5 milhão delas estavam atrasadas para a segunda vacinação.

O Coronavac e o AstraZeneca, aprovados pelo estado, requerem duas doses. O Ministério da Saúde não deu motivos pelos quais alguns brasileiros não receberam a segunda dose. No entanto, a mídia local levantou questões de confusão ou equívocos entre o público sobre a importância da segunda dose e as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros de baixa renda para acessar os centros de vacinação.

Enquanto o coronavírus estiver se espalhando de forma incontrolável, Novas mutações podem aparecerespecialistas falam. As alternativas ao coronavírus que existem no país já são preocupantes; Uma variante P.1 identificada pela primeira vez no Brasil está causando um aumento nos casos em países vizinhos, levando a França esta semana a suspender os voos de e para o país.
O chefe da bombástica, Jair Bolsonaro, adotou as vacinas e recentemente contatou a Rússia para um possível acordo sobre a vacina Sputnik V. Mas os críticos esperam que ele aplique a mesma urgência a outras frentes na batalha contra o coronavírus. O presidente repetidamente minimizou a ameaça da Covid-19 – que ele já chamou de “gripe pequena” – e insistiu que a saúde econômica do país deveria ser priorizada em relação às medidas de bloqueio.

Em declarações públicas na semana passada, Bolsonaro prometeu não aceitar a estratégia nacional de bloqueio para conter o coronavírus – apesar dos apelos das Nações Unidas e do prestigioso centro de pesquisa médica brasileiro Vicruz. Ele não pareceu impressionado com o número de mortes no país e os casos crescentes, que ele considerou um “vazamento de leite” durante um evento em 7 de abril na cidade de Foz do Iguaçu, no sul do Brasil.

“Não vamos chorar pelo leite derramado. Ainda estamos sofrendo de uma epidemia, que está sendo usada em parte politicamente não para derrotar o vírus, mas para tentar derrubar o presidente. Todos somos responsáveis ​​pelo que está acontecendo no Brasil”, afirmou. Disse Bolsonaro. “Qual país do mundo não experimentou mortes? Infelizmente, pessoas estão morrendo em todos os lugares.”

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