Brasil autoriza vistos de trabalho remoto

O governo do Brasil está incentivando os viajantes a se tornarem “nômades digitais” trabalhando remotamente no país sul-americano. Hoje, segunda-feira, um porta-voz do Imperator disse que a medida aprovada pelo Conselho Nacional de Migração do Ministério da Justiça e Segurança Pública do país em 24 de janeiro autoriza vistos e autorizações de residência por um ano.

Em um programa que espelha outros planos de trabalho remoto que surgiram após a pandemia, os visitantes brasileiros podem “trabalhar para empregadores estrangeiros enquanto estiverem no Brasil, sem empregos formais registrados no país” sob a nova política.

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Os viajantes podem solicitar o visto de um ano em qualquer unidade consular brasileira no exterior. Os visitantes devem apresentar comprovante de seguro de saúde válido no Brasil. Os documentos exigidos também incluem um “contrato de trabalho ou serviço descrevendo as relações comerciais com o empregador estrangeiro”.

Mais destino e turismo

O viajante também deverá apresentar comprovante de residência no Brasil pelo período de um ano. O período de residência de um ano pode ser renovado por mais um ano. Autoridades de turismo no Brasil disseram que a iniciativa visa impulsionar as viagens ao país sul-americano.

“Acolhemos com muito entusiasmo esta nova regulamentação que atende a tendência mundial e permitirá que estrangeiros trabalhem do Brasil para empresas sediadas em outros países, como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, entre muitos outros”, disse Carlos Prieto, Presidente da Embratur, agência de promoção turística internacional do Brasil.

Brito acrescentou: “Esses ‘nômades digitais’ continuarão trabalhando em seus empregos, mas nas horas vagas terão a possibilidade de viajar por todo o Brasil, descobrindo a enorme diversidade de atrações, roteiros e destinos, movimentando nossa economia e dinamizando o Brasil turismo.”

“Os salários dos nômades digitais vêm de uma fonte no exterior, e o dinheiro que esses imigrantes trazem aquece a economia brasileira”, acrescentou José Vicente Santini, ministro da Justiça do Brasil, em comunicado. “Este é um passo importante para o Brasil na promoção de um de seus mais novos modelos de negócios.”

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