Banco Central do Brasil indica Lula para se afastar da próxima decisão sobre taxa de juros

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BRASÍLIA (Reuters) – Os dois primeiros candidatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a altos cargos no Banco Central do Brasil não participarão da próxima decisão sobre taxa de juros em 21 de junho porque seus nomes não serão submetidos à necessária aprovação do Senado até o dia seguinte semana. .

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado anunciou nesta quarta-feira que votará no dia 27 de junho a indicação de Gabriel Gallipolo, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, para o cargo de diretor de política monetária do Banco Central, e Elton D’Aquino, Banco Central. Responsável pelo cargo de Diretor Superintendente.

Lula indicou os dois em maio. Após a audiência do comitê, eles precisarão obter a aprovação do plenário do Senado.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, completará seu mandato em dezembro de 2024, de acordo com a Lei da Autonomia aprovada em 2021.

Lula, que criticou o banco central por manter sua taxa de juros por tanto tempo em um ciclo de alta de 13,75%, acabará substituindo todos os nove membros do conselho de administração do banco, que decide a política monetária.

No entanto, os novos conselheiros não terão maioria até que Campos Neto deixe o cargo.

(Reportagem de Marcela Ayres em Brasília; Edição de Matthew Lewis)

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