Aung San Suu Kyi: Ex-líder de Mianmar condenada a mais 6 anos de prisão

A última decisão de uma série de julgamentos secretos contra a ganhadora do Prêmio Nobel eleva sua sentença total de prisão para 17 anos e ocorre quando o enviado especial das Nações Unidas para Mianmar viajou ao país na segunda-feira para tratar da “deterioração da situação (dos direitos humanos)”.

Suu Kyi, que completou 77 anos em junho, já havia sido condenado por vários crimes, desde corrupção até violações eleitorais.

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Na segunda-feira, Suu Kyi foi condenada por usar indevidamente fundos de uma fundação de caridade para construir uma casa e alugar terras de propriedade do governo. De acordo com a Agência de Notícias de Mianmar (MNA).

A mídia estatal disse que três outros ex-funcionários do governo foram condenados a três anos de prisão por acusações semelhantes.

Suu Kyi foi detido em Confinamento solitário Ele foi preso na capital, Naypyitaw, e negou todas as acusações contra ela.
Grupos e líderes internacionais de direitos humanos expressaram preocupação com a deterioração doença Os Direitos Humanos em Mianmar rejeitou os julgamentos em andamento contra Suu Kyi, chamando-os de “injustos e injustos”.

“A condenação da junta militar de Mianmar e a decisão injusta de Aung San Suu Kyi fazem parte de seu ataque sistemático aos direitos humanos em todo o país”, disse Eileen Pearson, diretora interina da Human Rights Watch para a Ásia, em comunicado na segunda-feira.

“A disposição dos militares de fazer desaparecer à força o líder civil mais proeminente do país revela a brutalidade enfrentada por prisioneiros políticos menos conhecidos”, disse Pearson.

A Organização das Nações Unidas disse em comunicado que o enviado especial da ONU para Mianmar, Noelen Heizer, viajou a Mianmar na segunda-feira para tratar da “situação em deterioração e preocupações imediatas”.

“A visita da Enviada Especial segue suas extensas consultas com atores de todo o espectro político e da sociedade civil, bem como comunidades afetadas pelo conflito em andamento.” A declaração dizia.

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